domingo, 5 de dezembro de 2010

Experiência com inclusão

Nesta postagem feita em agosto de 2009,, destaco o trabalho com alunos portadores de deficiência física que é um trabalho bastante desgasntante , mas muito compensador pelo fato de que estes alunos reconhecem o esforço do professor em ajudá-los e estes mostram muito mais esforço com as atividades do que os demais alunos que não apresentam nenhuma deficiência. Mas esta postagem so me fez querer destacar outro tipo de experiencia que tive , que foi meu primeiro trabalho com um aluno que não apresentava deficiência física, mas transtorno bipolar e psicose.
Foi uma esperiencia que não quero passar outra vez ,mas me fez refletir sobre meu trabalho e pelas dificuldades que um professor tem de enfrentar no seu dia a dia. Por mais que eu tivesse curso sobre alunos de inclusão, a pratica é que mostra realmente se estamos preparados ou não para encarar as situações. Me vi quase que diariamente sem saber o que fazer para solucionar os problemas que eram muitos, principalmente de agressão física a mim e aos outros alunos. Certo dia conversando com a coordenadora, já em profundo sentimento de desespero e choro, disse a ela ou é ele ou eu, pois já não aguentava mais. quando no outro dia estava ele em minha sala novamente como se nada tivesse acontecido e vi que minhas forças , quanto ao fato de ele ou eu , não foram capazes de tirá-lo da minha sala.
Percebi que tinha que encarar o fato sozinha e contar com o pais nas horas de mais dificuldade. Encaminhamentos, conselho tutelar, promotoria de nada adiantaram para amenizar o problema. O fato era que ele estava em minha sala colocando em risco os outros alunos, pois era muito violento.
O ano chegou ao fim , ele foi aprovado , pois no segundo ano o objetivo era ler e escrever e isto ele sabia e hoje no terceiro ano continua fazendo as mesmas coisas.
Tenho no corpo cicatrizes deixadas por este aluno e na consciência, traumas que não quero passar outra vez.
Tudo isto serviu para eu perceber se de fato poderia continuar como professora ou não. E hoje posso dizer que esta situação não me fez sair do caminho , pelo contrário, me fez perceber que sou mais forte e agora experiente nesta area, que busquei estudar para poder proceder corretamente com ele.
Posso dizer que a psicose não é um problema que a escola pode resolver , o que a escola pode fazer é conhecer esta doença e encaminhar , com a ajuda dos pais para especialistas que ajudem a amenizar o dia a dia de sala de aula.

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Sobre narrativas

Revendo uma postagem feita em janeiro de 2010, percebo o quanto vale o incentivo e o observar uma criança. A postagem destaca a importância de valorizar as falas , pois trazem informações e ajudam a formar a autonomia da criança.Pois bem, observando meus alunos, posso dizer que muitos que tem um bom desempenho em sala de aula são estimulados em casa por conversa do dia a dia com os pais sobre como foi a aula, ou por intermédio de leituras antes de dormir, ou na participação de reuniões em família, onde é dada a criança um espaço para se expressar.
E fica muito claro perceber nos alunos quando isto não acontece. Alunos que não são incentivados ao mínimo diálogo em casa para saber ao menos como foi o dia na escola, também na sala de aula, não argumentam ou tem muita dificuldade de se expressarem. E isto não é so na questão oral, é também na escrita que se percebe quando o aluno não escreve ou não tem um pensamento organizado . O professor deve interferir muito neste sentido ao ler muito em sala de aula e questionar esta criança para que exponha seus comentários e desenvolva sua oralidade.
Em minha vida pessoal percebo isto muito claramente com minha filha de 2 anos e 10 meses. Ela é extremamente falante, e adora contar ou ouvir histórias. Reconta fatos que ouviu e reconta hist´torias relatando pequenos detalhes ou trazendo para sua contação informações que acha , que ficam mais interessantes. É organizada em seus pensamento e critica quando não é contada uma históri da maneira que conhece. Mas isto so acontece porque ela é estimulada em casa!

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Sempre aprendendo

Na interdisciplina de linguagem aprendi muito sobre a consciência fonológica, pois antes não coompreendia muito bem . É muito importante para mim como professora de séries iniciais ter este conhecimento para saber a hora certa de interferir na aprendizagem do aluno , sabendo que tipos de atividades pode ser oferecida a ele , para que avance no seu processo de alfabetização.
"Pesquisas das últimas décadas apontam que a criança formula hipóteses e constrói conhecimentos ao se familiarizar com as formas de escrita do dia-a-dia e ao refletir, com o professor, sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita".
Neste contexto tenho uma função muito importante na mediação da suas produções.

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A importância de observar

Segundo Piaget, "o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”.
Analisando minha postagem de março de 2010, resgato a informação sobre a importância de fazer um diagnóstico inicial para com isso aproveitar ao máximo o dia adia na sala de aula. É preciso conhecer a fundo meu aluno, para que possa fazer um bom trabalho, saber de suas habilidades, limites, medos e angustias, como é emocionalmente. e com isso fazer com que consigam conhecer a mim também , pois quando há entrega de ambas as partes, sem recios ou medos é possível criar um elo de aproximação e assim tornar a aprendizagem mais significativa.
Não é possível desenvolver a habilidade cognitiva e a social sem que a emoção seja trabalhada. Trabalhar emoção requer paciência. é diferente de uma simples memorização, em que o aluno é obrigado a estudar determinado assunto para a prova, decorar conceitos, e o problema esta resolvido. "A emoção trabalha com a libertação da pessoa humana. A emoção é a busca do foco interior e exterior, de uma relaçao do ser humano com ele mesmo e com o outro, o que dá trabalho, demanda tempo e esforço , mas que significa o passaporte para a conquista da autonomia."(Chalita,pag 194,2001)
Se tenho a oportunidade de conhecer meu aluno, saber sobre sua família, suas limitações, tenho como intervir de forma mais próxima, sem fazer com este aluno sinta vergonha, ou crie algum tipo de sentimento que lje cause bloqueio , impedindo de participar da aula com entusiasmo.
Como diz Lúdke “ele aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega(...)
Conhecendo meu aluno posso fazê-lo com que desenvolva ao máximo seu potencial e consiga ober uma parendiagem mais significativa cognitiva e emocionamente.

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Planejando

Revendo a postagem sobre a tarefa de planejar , reconheço que esta é a tarefa mais importante que o professor deve ter consciente , pois é a base de um bom trabalho. Cada vez mis percebo que esta tarefa me da mais segurança e faz perceber ao longo do processo o que realmente é valido ou não. Justamente porque tenho duas turmas e vejo que não é posssívle utilizar o mesmo planejamneto com as duas. ambas tem interesses diferentes e apresentam diferentes formas de chegar aos objetivos que desejam. A postagem feita em janeiro de 2010 só vem a reforçar este pensamento e me assegurar desta afirmação como profissinal.

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Questões etnicos raciais

Revendo esta postagem feita em agosto de 2009, lembrei de um trabalho que desenvolvi com meus alunos no estagio, assunto que deu origem a um PA , e que foi de muito bom resultado. Os alunos gostaram e aprenderam com suas pesquisa e eu também. Acredito que é muito importante realizar um trabalho onde os alunos tem a oportunidade de pesquisar sua história e sua origempara aprender a respeitar e valorizar as outras pessoas. E isto foi feito no desenvolvimento deste trbalho, posi muitos alunos que eram de origem negra ou índia, não aceitavam esta origem e com este trabalho eles mudaram o pensamento e no final do projeto tinham orgulho de serem daquela origem. Inclusive quando vimos um vídeo e aprenderam que muitas palavras que falamos hoje são de origem africana. Destaco abaixo uma parte dos comentários da semana que desenvolvi esse projeto, que esta em meu pbwork de estágio.
>Nesta semana os alunos trabalharam bastante e percebi que se esforçaram para coletar materiais e informações para conhecer suas origens. Não foi uma tarefa muito fácil, mas deu para preceber o quanto eles tem capacidades para pesquisa , ou seja, para ir atás daquilo que lhes trazem curiosidade. A ideia principal desde o inicio, era conhecer sobre cada origem, de onde vieram e por quê, e quais constumes ainda cultivamos ou se ainda temos algum conosco. Gostaram de trabalhar com mapas e organizar os cartazes.
Consegui , nesta semana, uma aula extra de informática para que eles pudessem pesquisar sozinhos suas origens. Quando fui marcar a aula, o professor de informática comentou que eles não conseguiriam fazer sozinhos uma pesquisa, e eu fiquei surpresa com o comentário, pois muitos usam em casa sozinhos o computador. E na quarta-feira, no dia da aula, fizeram tudo certo. Conseguiram pesquisar fotos, cada um de sua origem. Expliquei onde deveriam começar a pesquisa, em que local digitar a palavra, e alguns já sabiam. Mesmo quem ainda não esta alfabetizado, conseguiu fazer a pesquisa, seguindo a caminho que combinamos. Percebi que gostaram muito de ver como são as pessoas que moram no local de origem da sua etnia, ou seja, suas características, costumes, o que comem, roupas, etc. Quando voltamos para a sala, estavam motivados para montar os cartazes sobre o que aprenderam. Selecionaram algumas imagens para colocarem nos cartazes. Quando visualiaram o vídeo que eu trouxe, sobre:"A canção do dicionário"- (Cocoricó TV Cultura), ele ficaram muitos surpresos com as palavras que falamos , pois são formadas de várias origens. Cada povo influenciou na nossa língua. E como nós temos uma história, a língua também tem.

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Refletindo sobre a EJA

Revendo uma postagem de dezembro de 2009 sobre a realidade no ensino da EJA, percebo que ainda hoje o número de alunos que procuram ensino é maior em jovens do que em adultos. Devido ao número que defasados que esta crescendo no ensino fundamental, os alunos jovens entre 15 e 17 anos param de estudar já na 7º serie e recorrem ao EJA para completar os estudos, alegando que não tem mais paciência para conviver com colegas no diurno e que a noite o ensino e mais fácil.
Apesar destes comentários lastimáveis , os adultos que procuram o ensino noturno , trazem consigo um objetivo maior que é a busca da qualificação intelectual , e pessoal para garantir o trabalho e quem sabe , uma promoção profissional. Os jovens não valorizam tanto o ensino quanto os adultos, mas o mais certo é que um dia a realidade bate a porta.

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Uso das tecnologias

Revendo uma postagem de maio de 2010, é possível perceber o quanto é importante trabalhar com tecnologias em sala de aula. O importante é deixar a aula ser criada, deixar que o assunto venha dos alunos, do seus cenro de interesse.
Esta atividade proporciona uma reflexão do uso das tecnologias em sala de aula e suas necessidades.
Vivemos num tempo em que precisamos estar atentos a tudo e nos manter informados, atualizados e principalmente informatizados para acompanhar este novo mundo tecnológico. É muito importante que os professores possam ter esta oportunidade de perceber o quanto as tecnologias são importantes e o quanto elas favorecem uma aprendizagem mais completa e cheia de possibilidades como pesquisas e trazer um mundo que para muitos nunca seria possivel conhecer.
Oportuniza a qualquer pessoa a conhecer suas limitações enquanto aprendiz e a oferta da busca e transformação de seus conhecimentos.
Além de aproximar mundos distantes, desenvolve em cada pessoa a criticidade, a criatividade, a atenção, a motricidade e, principlamente liga as pessoas através de uma rede de afinidades, possibilitando seu contato como mundo.
Acredito que para uma aula hoje em dia ser mais dinâmica e despertar o interesse dos alunos é preciso que o professor esteja ateno a este novo mundo tecnológico. Utilizar estes recursos através de pesquisa para que o próprio aluno formule sua opinião e reconstrua opiniões antigas, debatendo criando, construindo é favorecer uma aprendizagem mais significativa e de sucesso.
Penso que esta atividade oportuniza conhecer a opinião de outros profissionais de uma mesma area de trabalho , sobre um mesmo assunto e refletir qual é realmente a importância do uso das tecnologias num ambiente de ensino. E posso concluir que todos pensam que as tecnologias são fundamentas nestes tempos modernos, não por ser modismo, mas por necessidade , como recurso de apoio escolar, fazendo com que o alunos saia da rotina de sala de aula, e compreenda que deve ser crítico sobre as informações apresentadas e defender sua ideia construída com fontes pesquisadas.

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Porttfólio

Analisando a postagem de agosto de 2009, percebi o quanto um portfólio é impostante no registro das aprendizagens, pois hoje ao retomar antigas postagens e rever aprendizagens, percebo que poderia ter mais registros se me dedicasse um pouco mais neste trabalho. O que é registrado pode ser revisto e reformulado. Mas se não houverem muitas postagens significativas , certamente haverá uma certa perca na aprendizagem.

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Trabalhos em grupo_ PA

Refletindo sobre o trabalho com PA, percebi que meu trabalho em sala de aula mudou e a partir deste seguimento, a qualidade dos resultados cresceram bastante, pois posso dizer que meu objetivo principal com os alunos hoje, é construir com eles o conhecimento, ou seja, buscar de forma coletiva as respostas para as dúvida que são minhas e deles, pois também vou criando dúvidas no decorrer das atividades , baseada nas próprias dúvidas dos alunos. Vejo me muitas vezes, me perguntando: Eu não havia pensado desta forma...Enfim , repensar uma nova maneira de trabalhar vem como um grande desafio.
As questões trazidas devem ser respondidas em conjunto com os alunos , conduzi-los a encontrar as respostas, mas jamais dar as soluções. Só aprende quem pesquisa, quem busca a sua resposta.
POR ISSO POSSO DIZER QUE PARA UMA BOA AULA NÃO ADIANTA TRAZER RESPOSTAS PRONTAS, ELABORADAS, CERTINHAS NA PONTA DA LÍNGUA, POIS APRENDER É CONSTRUIR O CONHECIMENTO ATRAVÉS DO SABER EXISTENTE, DA DÚVIDA E VIVÊNCIA PRÁTICA
É importante que o próprio sujeito da aprendizagem se envolva neste perguntar. É importante que ele mesmo problematize sua realidade. Só assim as perguntas terão sentido para ele, já que necessariamente partirão de seu conhecimento anterior. Toda pergunta mostra limitações num conhecimento existente. Preencher as lacunas existentes implica em pensar adiante do que já é conhecido, criar novas hipóteses ou modos de explicar e compreender as coisas. Os questionamentos levantados pelos alunos oportunizaram outras questões, outras hipóteses, para dúvidas que antes eram fáceis de serem respondidas.
A pesquisa em sala de aula representa o construtivismo em seu real objetivo. Envolver-se neste processo é acreditar que a realidade não é pronta, mas que constitui-se a partir de uma construção humana.

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Trabalhando Ciências

Relando as postagens encontrei uma específica sobre ciências e analisando-a, pude perceber que o maior objetivo da aulas de ciencias é fazer com que o aluno compreenda sua realidade e saiba lidar com ela, que seja curioso e busque respostas. O professor deve estimular o aluno á pesquisa e a fazê-lo cccom que utilize de recursos para chegar as respostas de suas dúvidas. Ci~encia não é so compreender o ambiente, e se compreender dentro deste ambiente cheio de vida e se descobrir nesta relação como principal atuante.
Acredito que trabalhar ciências com os alunos é um ato prazeroso. >Mas em primeiro lugar é preciso gostar de ciências. O professor que não demonstra interesse por esta disciplina, não despertará nos seus alunos, por mais que eles gostem. Segundo Piaget, o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social.
Por isso digo que a motivação é o caminho. Motivar os alunos à investigação , a saber o por quê estão pesquisando e utilizar a curiosidade destes, agregará num vasto caminho de informações, favorecendo trocas e um direcionamento para o professor poder conduzi-los de forma a construírem o conhecimento e não mais copiando dados transmitidos pelo professor, que deverão ser assimilados, mas não acomodados.
Não se trata de memorizar, mas de relacionar, por meio de críticas, de síntese, de diálogo, de área com área, de conhecimento com conhecimento. Ao entender e relacionar esse conhecimento, ao conseguir falar e escrever a respeito dele, a possibilidade de absorvê-lo permanece para toda a vida."(Chalita,pag 194,2001)

Aprendi, com este trabalho, que a aprendizagem se constrói a partir da busca do que realmente se quer aprender e para que este conhecimento é importante para o indivíduo.
Se o conhecimento pode ser compreendido, conforme Piaget (1985) como um processo de criação de novidades, de descobertas e invenções, uma educação para a incerteza deverá apoiar a atitude investigativa, permitindo que os sujeitos realizem experimentações, simulações em busca de soluções para questões significativas do ponto de vista do sujeito. Essas experimentações, contudo, implicam em inter jogo dos recursos internos do sujeito (recursos esses tanto afetivos quanto cognitivos, estéticos, éticos etc.) com os objetos do ambiente, com os materiais disponíveis, com as interações com outros sujeitos etc.

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Refletindo sobre PA

Gostei muito de aprender a fazer um Pa e utilizo esta forma de trabalho com meus alunos. No meu peíodo de estágio pude ter a oportunidade de eleborar um Pa com meus alunos e o resultado fou muito satisfatório, pois é o aluno que busca o próprio conhecimento baseado naquilo que já conhece, que já tem de bagagem. Minha terefe era então, desafiá-los para construirmos uma novo conhecimento atraves das ideias iniciais.
Aprendi, com iste trabalho, que a aprendizagem se constrói a partir da busca do que realmente se quer aprender e para que este conhecimento é importante para o indivíduo.
Se o conhecimento pode ser compreendido, conforme Piaget (1985) como um processo de criação de novidades, de descobertas e invenções, uma educação para a incerteza deverá apoiar a atitude investigativa, permitindo que os sujeitos realizem experimentações, simulações em busca de soluções para questões significativas do ponto de vista do sujeito. Essas experimentações, contudo, implicam em interjogo dos recursos internos do sujeito (recursos esses tanto afetivos quanto cognitivos, estéticos, éticos etc.) com os objetos do ambiente, com os materiais disponíveis, com as interações com outros sujeitos etc.
Destaco um relato da segunda semana de estágio, parte da reflexão semanal:
Nesta segunda semana tenho percebido que houve um interesse maior dos alunos em relação ao assunto que trabalhamos, pois eles estão muito curiosos para investigar sobre suas origens. Começamos pelo assunto dos índios, onde eles sempre tem muito a dizer, pois seguidamente encontram índios pelas ruas vendendo cestos. Conversamos muito sobre a cultura indígena e fizemos trabalhos de pintura. Destacamos o que faz parte da nossa cultura que é de influência indígena, como comida, nomes de pessoas e brinquedos.
Ao estudarmos sobre o descobrimento do Brasil, os alunos também tinham o que comentar, pois já haviamos faldo um pouco dentro do assunto índios e ele acharam interessante a forma de como os índio fizeram contato com os portugueses. Destacamos na conversa , que após a chegada dos portugueses, também , algums tempo depois, outros povos vieram para cá. E ai veio a pergunta: "Mas por quê eles vieram para o Brasil? Não estava bom lá onde eles moravam?" Respondi que deveríamos pesquisar. Como diz Lúdke: “ele aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega(...)
Eles perceberam , em conversa, que esses povos que foram vindo para o Brasil, fazem parte dos nossos antepassados e que cultivamos alguns costumes até hoje. Então foram surgindo mais perguntas e chegamos a uma pergunta final, que será nosso ponto de partida para a próxima semana e para nosso PA: Como conhecer minha origem?
Através da oralidade a criança desenvolve a memória, a criatividade, diálogos mais argumentativos, expressões orais e traz um sentido pessoal para assim lidar com sua realidade.
Desta forma é possível perceber como é importante eleborar este projeto em sala de aula.

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A relação professor aluno

Analisando esta postagem percebi que o professor é a base fundamental para que o aluno possa desenvolver seu potencial dentro da sala de aula. O professor deve utiliza dos conhecimentos prévios dos alunos e desafiá-los para um novo conhecimento, reformulando os seus saberes, com isto o professor também aprende , pois cada aluno traz características de aprendizagem e saberes do seu meio social.Um dos maiores papéis que deve ser desempenhado pelo professor é fazer com que aconteça a aprendizagem de forma satisfatória, que atenda as exigências da sociedade. Mas segundo Freire:"ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” Assim o professor deixa de ser um transmissor de uma educação bancária, e tornar-se a chave sob esta perspectiva, pois ele é encarregado da construção do conhecimento e dos valores necessários para que o indivíduo se torne membro de uma sociedade que requer, cada vez mais, profissionais que tenham uma boa formação escolar, eticamente, intelectualmente, crítico etc., e que sejam bem qualificados e capacitados em seus cursos de formação. Mas se o processo de aprendizagem e de desenvolvimento do indivíduo dependesse só dos professores, seriam poucos os problemas de alunos sem a competência necessária para estar em determinada série ou curso. Portanto a baixa qualidade de ensino envolve todos os fatores globais que cercam o indivíduo. Assim dar se a impressão de que o mais importante na vida é a base materialista esquecendo-se dos valores sociais, culturais e principalmente os familiares.
Comprovadamente a família pode ser uma instituição que influência diretamente no desenvolvimento e no desempenho escolar do individuo, pois se a família é desestruturada a criança se desestruturará, com isso apresentará fracasso escolar e consequentemente se excluirá da sociedade.E nós, como profissionais da educação, precisamos oferecer estímulos para gerar efeito imediato na percepção de que futuro está sendo construído, que repercutam também na aprendizagem, no desenvolvimento sensório-motor, cognitivo, social e crítico humano.Muitos professores hoje em dia estão dando importância a esse aspecto emocional na avaliação escolar. Avaliar um aluno não é só transformar seu aprendizado em números ou conceitos. É também, e, sobretudo, considerá-lo como pessoa, como ser humano em formação, que precisa de incentivo, de afeto. Se quisermos que nossos alunos valorizem o estudo, devemos então valorizá-los como pessoas. E se nesse aspecto a escola encontrar o apoio da família, o resultado será positivo, sem dúvida.

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Refletindo sobre a escola

Refletindo sobre a postagem: a escola é fundamental, posso dizer que cada vez mais a escola esta tendo mais responsabilidade não só em ensinar mais em educar. A função da escola é proporcionar ao aluno um ambiente agradável onde ele possa construir seu conhecimento e desenvolver a socialização. a proposta é clara, mas também exige comprometimento dos pais , dos professores, ou seja, de toda a comunidade escolar. Mas também se percebe que ainda os pais deixam de cumprir o seu papel como participantes ativos nesta construção. A escola sozinha não faz tudo pelo aluno, é preciso ajuda e apoio familiar.
A escola e a família precisam assumir seus papéis, estando em uma mesma sintonia, para que ocorram aprendizagens sólidas e um desenvolvimento humano em todas as suas dimensões
A família deve acolher a criança, oferecendo-lhe um ambiente estável e amoroso. Muitas, infelizmente não conseguem manter um relacionamento harmonioso.
O desafio que está posto nesta sociedade é o de aproximar a realidade das garantias previstas em lei, visto que a distância entre lei e realidade é a grande dificuldade de efetivação dos direitos humanos em nosso país.Dessa forma, compreendemos que o compromisso de promover o desenvolvimento pleno da criança, adolescentes e jovens é de todos e todas.
Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparas as crianças para o mundo; no entanto, a família tem as suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa mesma instituição. A escola tem sua metodologia e sua filosofia para educar uma criança, no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo.
A escola é uma instituição potencialmente socializadora. Ela abre um espaço para que os aprendizes construam novos conhecimentos, dividam seus universos pessoais e ampliem seus ângulos de visão assim como aprendam a respeitar outras verdades, outras culturas e outros tipos de autoridade. Nessa instituição, o mundo do conhecimento, da informação, ou seja, o mundo objetivo mistura-se ao dos sentimentos. Das emoções e da intuição, ao dito mundo do subjetivo. São emoção e razão que se fundem em busca de sabedoria. (PAROLIM, 2005)


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Utilizando o tempo

Uma característica que considero importante, é o uso do tempo e a forma de organizá-lo pra o desenvolvimento do curso, que foi muito individual. Este curso , por mais que tenha uma carga horária estipulada semanalmente, favoreceu ao aluno, efetuar seus trabalhos quando e onde desejar.

Dáa liberdade de aproveitar o tempo, quando disponível, dependendo do aluno então, seu bom aproveitamento.

Acredito que somente consegui concluir este curso devido a este modo de organização do curso e com isto aprendi a organizar meu trabalho e minha rotina doméstica, para que possa usufruir de uma vida mais tranquila. a não ser por problemas de saude que não é possível prever e organizar!

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Aprendendo a argumentar

Em outubro de 2007 fiz uma postagem sobre argumento e evidência proposto na interdisciplina de Seminário Integrador, onde deveríamos dar um conceito pessoal sobre estas palavras, através de uma filme vistoO argumento é uma linha de raciocínio utilizada em um debate para defesa de um ponto de vista. É um recurso para convencer alguém, para alterar sua opinião ou comportamento. O argumento não é uma prova.As evidências apenas apontam o fato. Uma evidência pode ser falsa ou verdadeira, somente dependerá de argumentações claras.
Após esta leitua percebi que ao longo do curso aprendi a argumentar mais em meus trabalhos evidenciando com bases mais teóricas a maneira de como cheguei à elaboração deles.Acredito que é muito importante aprender a justificar novas aprendizagens com um bom embasamento e desta forma defendendo seus argumentos, provando as evidências.

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Refletindo sobre aprendizagens

Na postagem realizada em outubro de 2006: ANÁLISE DAS TEORIAS DE WEBER, me chamou a tenção o estudo realizado sobre as dominações. Destaca-se o seguinte: a Dominação Carismática refere-se aos professores e é necessária para a execução de suas funções. Exercendo liderança e devendo manter o êxito na aprendizagem dos alunos.
No aspecto família/escola, que são regidas pela Dominação Tradicional, necessária para a estrutura familiar, ocorre o enfraquecimento destas bases, onde a família perde o controle , resultando em filhos/alunos sem limites e caráter, ficando assim mesmo para a escola o papel de reverter este quadro e resgatar a estrutura pelo poder do carisma, que em muitos casos é difícil, devido as raízes tradicionais.

Analisando esta postagem, fica claro que nos últimos tempos a educação dos alunos se remete ao professor, que tem a função de ensinar o conteúdo, sufocado por todas as influências trazidas pelo meio onde atua, através uma postura já autoritária, mas carismática, no sentido de envolver todos os alunos para o mesmo fim.
Por que somente a escola tem o papel de resgatar a estrutura perdida na família, usando o carisma ? Acredito que os professsores , hoje em dia, andam muito mais abalados e sem carisma do que os alunos, devido a tanta cobrança e funções que são delegadas as familias , mas que estas não assumem mais. Mas o professor esta lá , abraçando o mundo!
Cada indivíduo tem o seu papel dentro de uma comunidade, dentro do ambiente social que esta inserido, e por isso seria muito bom que cada uma assumisse sua função, e não aceitar que o outro possa fazer o trabalho e ter responsabilidade de outros.
As familias desejam ser modernas, com pensamentos de educação sem sucesso e esquecem que para educar é preciso ter um caminho, ter postura, ser firme, impor limites e ao mesmo tempo ser carismático.
Na teoria de Weber, o poder e as formas de dominação se sustentam à luz de uma análise da ação dos indivíduos em sociedade.
Vivemos numa sociedade onde as regras determinam nossos atos. Alguns são domimados, outros são dominadores. Onde não há regras, não há como estrutura e viver num bom ambiente familiar.


http://veridiana-santos.blogspot.com/2006/10/anlise-sobre-as-teorias-de-weber.html

RECORDANDO APRENDIZAGENS

Visualizar as antigas postagens, buscar informações e aprendizagens adquiridas é uma atividade bastante interessante.
É o mesmo que abrir um álbum de fotos e ver como era no passado, ou ler um mesmo livro pela segunda vez , mas numa época diferente! E perceber o quando mudamos nossa maneira de pensar em determinados assuntos e ainda cultivamos algumas ideias.
Observando as postagens realizadas nos três primeiros semestres, destaquei alguns fatos mais marcantes de cada ano:

> 2006:
- criação do primeiro blog com registros das expectativas pelo início do curso e por ser aluno da UFRGS
-criação do primeiro e-mail
-postagens das primeiras aprendizagens das interdisciplinas
-os primeiros contatos com as tecnologias e as barreiras de superar as dificuldades.
-começaram os primeiros trabalhos em grupos e o início das redes de comunicação online.

http://veridiana-santos.blogspot.com/2006/08/0-sufoco-nossa-no-esperava-que-eu.html

http://veridiana-santos.blogspot.com/2006/11/trabalhando-em-equipe-grupo.html

> 2007:
- muitos trabalhos em grupo, que exigiam contatos frequentes por diversos recursos.
- muitas pesquisas voltadas para o tema EDUCAÇÃO, conduzindo para reflexões sobre o nosso pensar sobre o tema.
- criação do portfólio blog, voltado para postagens mais reflexivas, argumentado e evidenciando fatos e aprendizagens construídas.
Neste período, foram realizadas várias postagens marcando o despertar de um novo caminho, de mudança no pensar, de qualificação profissional e da maneira de participar da vida de forma a poder acompanhar sua evolução.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Reflexões da sexta semana de estágio

Esta semana, achei-a muito proveitosa, pois percebi muito o interesse e curiosidades dos alunos, a respeito do corpo. Pude perceber o quanto eles tem necessidade de falar sobre o seu corpo e conhecer como ele funciona.

A palestra com a professora Bábar foi fantástica. Os alunos fizeram muitos questionamentos. Cada aluno tinha uma dúvida, ou queria fazer um comentário sobre o que já havíamos trabalhado em aula. A professora tinha toda uma didática para fazer os alunos não esquecerem nomes das partes do corpo.

Após a palestra, fizemos uma conversação e pude observar, nas atividades posteriores, que eles realmente tinham aprendido muito sobre o corpo. " Não se trata de memorizar, mas de relacionar, por meio de críticas, de síntese, de diálogo, de área com área, de conhecimento com conhecimento. Ao entender e relacionar esse conhecimento, ao conseguir falar e escrever a respeito dele, a possibilidade de absorvê-lo permanece para toda a vida."(Chalita,pag 194,2001)

Na aula de informática, os alunos etavam craques em reconhecer, identificar e localizar as partes do corpo, assim como seus nomes, que não são muito fáceis de assimilar.

Esta semana, na quarta-feira, trabalhamos sobre a história bíblica de Caim e Abel, destacando as atitudes humanas. Chamou-me a atenção o fato de que a turma, na sua maioria, apresentam famílias desestruturadas, ou seja, não sendo mais presente todos os membros. e como a história fala de morte entre irmãos, tem um caso na turma de uma menina que sua mãe foi assassinada pleo pai a facadas na frente dela e dos seus irmãos.

Todos os alunos relataram que existem algum problema na sua família. Alguns são mais sérios que outros, mas as crianças tem uma grande necessidades de falar e todas dizem que esses fatos não são bons e as deixam tristes.

Fiz alguns questionamentos sobre o por quê que as famílias estão ficando assim? O que pode ser feito para que elas mudem? Que sentimentos preciso aprender a controlar? Que sentimentos bons eu tenho?

Não é possível desenvolver a habilidade cognitiva e a social sem que a emoção seja trabalhada. Trabalhar emoção requer paciência. é diferente de uma simples memorização, em que o aluno é obrigado a estudar determinado assunto para a prova, decorar conceitos, e o problema esta resolvido. "A emoção trabalha com a libertação da pessoa humana. A emoção é a busca do foco interior e exterior, de uma relaçao do ser humano com ele mesmo e com o outro, o que dá trabalho, demanda tempo e esforço , mas que significa o passaporte para a conquista da autonomia."(Chalita,pag 194,2001)

Começamos a trabalhar no final da semana com introdução a higiene e cuidados com o corpo, que já venho percebendo que ele precisam muito aprender, pois alguns desses cuidados não são ensinados em casa.

Reflexões da quinta semana de estágio

Esta semana foi muito especial, pois contei a turma que ganharíamos visita dos meus professores , que eles eram profesores de Universidade. Para os alunos era uma grande expectativa em conhecê-los, pois se questionavam: "Como a minha professora tem professor? A senhora ainda estuda?" Eles acharam os professores muito divertidos e altos. " Professor de Faculdade é alto né professora?. Acredito que associaram a altura ao grau de ensino.

Como nesta semana a proposta era trabalhar mais o corpo, por fora e o esqueleto, uma das atividades tinha como objetivo representar um coprpo modelando em argila, a partir da visualização de obras de artistas como , por exemplo, Michelangelo. Mas fiquei mito frustada em perceber que os alunos apresentavam muita dificuldade em representar o tridimensional, o todo. Eles, na maioria, faziam corpos achatados como pizza, socando a argila na mesa. Eu já havia percebido nos alunos, uma grande dificuldade em recortar, desenhar, rasgar, que são habilidades que devem ser desenvolvidas na educação infantil e no primeiro ano. Mas conclui que foram pouco exploradas. Estes tipos de habilidades precisam ser muito trabalhadas para que os alunos possam desenvolver outras futuras, e quando não são bem desenvolvidas, percebemos inclusive na escrita, nas pinturas, em seguir limites, no recorte, enfim. A arte é fundamental para desenvolver a sensibilidade do aluno. É um dos caminhos para trabalhar a agressividade.

Então na sexta-feira mudei algumas atividades para , ao invés de apresentar os órgãos internos , trabalhamos mais a exploração do corpo com a pintura. Expliquei a eles que poderíamos representar qualquer coisa com o nosso corpo, através da dança, canto, arte e que iríamos representar coisas que são comuns no nosso dia-a-dia. Depois de uma conversação eles fizeram pinturas com seus dedos e com seus pés e ficarm muito boas e criativas. Todos adoraram , pois nunca haviam pintado seus pés antes. A pintura das mãos é mais comum para eles. As diversas sensações que foram surgindo, como ansiedade e curiosidade em pintar os pés com a tinta fria, causou muita euforia e sugeira, mas eles fzeram grandes descobertas. Naquele momento ,nossa filosofia era: porque se sujar faz bem!

Aprendi com os alunos esta semana, que eles tem uma grande necessidade de conhecer sobre seu corpo, sobre suas habilidades, sobre suas capacidades, pois não tem consciência do que podem fazer ou não são estimulados como deveriam. E a curiosidade está gritando, esperando ser explorada. Percebi que há pouco envolvimento da família, em saciar as dúvidas dos alunos em relação ao seu próprio corpo, por não terem este conhecimento ou por falta de tempo.

Parece que tudo ficou para e escola ensinar. A preparação para a vida, a formação da pessoa , a construção do ser são responsabilidades da família. "A família tem a responsabilidade de formar o caráter, de educar para os desafios da vida, de perpetuar valores éticos e morais. Por melhor que seja uma escola, por mais bempreparada que estejam seua professores, nunca vai suprir a carência deixada por ma família ausente." ( Chalita, pag 17, 2001)

Reflexões da quarta semana de estágio

Segundo Piaget, “o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”.

A visita ao museu foi muito construtiva, pois aprendi muito junto aos alunos. Percebi que todos ficaram muito atentos às explicações dadas pela professora atendente do Museu. Conversamos muito , os alunos e eu. E ao retornarmos, concluímos que as novas gerações não estão tendo mais os ensinamentos dos seus antepassados. Parece que os avós e pais , já não tem mais o que ensinar, ou não tem mais tempo para dedicar aos filhos. É preciso que as crianças tenham uma base , uma informação , um aprendizado, que faça parte do seu passado, ter isto presente em sua vida, pois por mais que estejamos na era tecnológica, não podemos esquecer que temos uma base histórica, que nos encaminhou a chegar até aqui. Me surpreendi com alguns alunos que não sabiam o que era guarapa, ou caldo de cana, "o que é uma cana?" um perguntou. Este é um aluno que somente assiste desenhos animados e joga video-game. Seus pais se criaram na cidade e não tem nenhum contato com qualquer tipo de plantio ou cultura agrícola, conhecendo apenas o que o supermercado lhe oferece . Segundo Erikson, as pessoas desde que nascem passam por fases em todo o ciclo vital. Em cada fase a pessoa entra em uma nova dimensão na interação dela consigo mesma e /ou com seu ambiente social. Cada dimensão possui características positivas e negativas, pois cada pessoa interage com outras o tempo todo, recebendo ou dando informações; produz o conhecimento de acordo com seu entorno, seu caráter e suas raízes.

Nossa visita foi toda conduzida para a cultura alemã, etnia que colonizou Sapiranga. Poucas informações sobre os índios e sobre outras etnias. Mas os alunos conseguiram apresentar um trabalho muito bom, envolvido em suas pesquisas sobre cada origem. Apresentaram a Capoeira e uma dança Alemã.

Aprendi, com iste trabalho, que a aprendizagem se constrói a partir da busca do que realmente se quer aprender e para que este conhecimento é importante para o indivíduo.

Se o conhecimento pode ser compreendido, conforme Piaget (1985) como um processo de criação de novidades, de descobertas e invenções, uma educação para a incerteza deverá apoiar a atitude investigativa, permitindo que os sujeitos realizem experimentações, simulações em busca de soluções para questões significativas do ponto de vista do sujeito. Essas experimentações, contudo, implicam em interjogo dos recursos internos do sujeito (recursos esses tanto afetivos quanto cognitivos, estéticos, éticos etc.) com os objetos do ambiente, com os materiais disponíveis, com as interações com outros sujeitos etc.

Os alunos também fizeram excelentes trabalhos para o dia das mães, com material de sucata.

Reflexões da terceira semana de estágio

Nesta semana os alunos trabalharam bastante e percebi que se esforçaram para coletar materiais e informações para conhecer suas origens. Não foi uma tarefa muito fácil, mas deu para preceber o quanto eles tem capacidades para pesquisa , ou seja, para ir atás daquilo que lhes trazem curiosidade. A ideia principal desde o inicio, era conhecer sobre cada origem, de onde vieram e por quê, e quais constumes ainda cultivamos ou se ainda temos algum conosco. Gostaram de trabalhar com mapas e organizar os cartazes.

Lamentamos que a nossa visita ao Museu tenha sido transferida para a próxima segunda-feira, dia 03/05.

Consegui , nesta semana, uma aula extra de informática para que eles pudessem pesquisar sozinhos suas origens. Quando fui marcar a aula, o professor de informática comentou que eles não conseguiriam fazer sozinhos uma pesquisa, e eu fiquei surpresa com o comentário, pois muitos usam em casa sozinhos o computador. E na quarta-feira, no dia da aula, fizeram tudo certo. Conseguiram pesquisar fotos, cada um de sua origem. Expliquei onde deveriam começar a pesquisa, em que local digitar a palavra, e alguns já sabiam. Mesmo quem ainda não esta alfabetizado, conseguiu fazer a pesquisa, seguindo a caminho que combinamos. Percebi que gostaram muito de ver como são as pessoas que moram no local de origem da sua etnia, ou seja, suas características, costumes, o que comem, roupas, etc. Quando voltamos para a sala, estavam motivados para montar os cartazes sobre o que aprenderam. Selecionaram algumas imagens para colocarem nos cartazes. Quando visualiaram o vídeo que eu trouxe, sobre:"A canção do dicionário"- (Cocoricó TV Cultura), ele ficaram muitos surpresos com as palavras que falamos , pois são formadas de várias origens. Cada povo influenciou na nossa língua. E como nós temos uma história, a língua também tem.

Foi muito legal a participação da turma no Sarau Literário da escola, pois algumas alunas apresentaram uma encenação e os meninos uma música.Tentamos elaborar uma mapa conceitual , que favorecesse a compreensao de todos ao lê-lo e que entendessem como podemos conhecer a nossa origem através dele.

Os alunos gostam de novidades e de atividades novas, como ver o vídeo do Cocoricó, pois mesmo que alguns alunos já conhecessem o Cocoricó, ele não haviam visto o vídeo de uma maneira educativa, ou seja, que isso pudesse ensiná-los algo. Acredito que a maioria dos alunos não dá atenção ao que assiste. Aprendi que a curiosidade dos alunos precisa ser alimnetada para que não percam o incentivo da busca, pois alguns alunos que não apresentam iniciativa para sanar suas dúvidas, se acomodam e esperam pelos outros as respostas, ou simplesmente não fazem nada. E difícil muitas vezes, trabalhar um assunto que gere o interesse ea participação de todos.

Reflexões da segunda semana de estágio

Nesta segunda semana tenho percebido que houve um interesse maior dos alunos em relação ao assunto que trabalhamos, pois eles estão muito curiosos para investigar sobre suas origens.

Começamos pelo assunto dos índios, onde eles sempre tem muito a dizer, pois seguidamente encontram índios pelas ruas vendendo cestos. Conversamos muito sobre a cultura indígena e fizemos trabalhos de pintura. Destacamos o que faz parte da nossa cultura que é de influência indígena, como comida, nomes de pessoas e brinquedos.

Ao estudarmos sobre o descobrimento do Brasil, os alunos também tinham o que comentar, pois já haviamos faldo um pouco dentro do assunto índios e ele acharam interessante a forma de como os índio fizeram contato com os portugueses. Destacamos na conversa , que após a chegada dos portugueses, também , algums tempo depois, outros povos vieram para cá. E ai veio a pergunta: "Mas por quê eles vieram para o Brasil? Não estava bom lá onde eles moravam?" Respondi que deveríamos pesquisar.

Como diz Lúdke: “ele aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega(...)

Eles perceberam , em conversa, que esses povos que foram vindo para o Brasil, fazem parte dos nossos antepassados e que cultivamos alguns costumes até hoje. Então foram surgindo mais perguntas e chegamos a uma pergunta final, que será nosso ponto de partida para a próxima semana e para nosso PA: -Como conhecer minha origem?

Através da oralidade a criança desenvolve a memória, a criatividade, diálogos mais argumentativos, expressões orais e traz um sentido pessoal para assim lidar com sua realidade.

Sinto não podermos ter ido a Feira do Livro de Sapiranga, devido a chuva. Mas como no sábado , dia 24, foi letivo, deu para observar alguma coisa e ver escritores. Os alunos que foram, ficarm encantados com a diversidade de livros para comprar e novidades como o cinema 3D. As crianças gostam de novidades, de sair da rotina da sala de aula. Mas muitos não puderam prestigiar, pois os pais trabalham também no sábado.

Nesta semana tive a oportunidade, de trabalhar no laboratório de informática e gosto muito deste dia ,pois percebo o quanto as crianças querem dominar a máquina. Dificilmente pedem ajuda, a não ser quando clicam em algo que não sabem voltar depois. Conhecem jogos , sites, e aqueles alunos que na sala de aula, as vezes, são muito quietos, na aula de informática, se transformam. Por isso, não compreendo com podem, alunos que não apresentam um bom rendimento na aula, ou até mesmo não sabem ler muito bem, tem uma grande facilidade no manuseio do computador. Eu gostaria de que as aulas fossem semanais, mas não é possível, pois são inúmeras as possibilidades de recursos, em todas as disciplinas, inclusive em jogos para alfabetização.

Minha proposta para a aula, era de que os alunos completassem o desenho do seu corpo, utilizando a ferramenta Paint, após ser inserida sua foto apenas do rosto. Alguns tiveram dificuldade para dominar o mouse no desenho, mas todos conseguiram. em alguns encaixamos a foto depois, pois não tinha o programa.

A informática para as crianças, desperta um prazer sem igual, pois são fominhas pela máquina. E qualquer proposta feita, não encontram dificuldade, se for para fazer no computador. Inclusive gostam de mostrar o tempo todo o que já fizeram.Quero continuar seguindo a linha de interesse dos alunos para ver ate´onde vai a curiosidade, a investigação dos tems trabalhados. Por enquanto estou gostando. quero ver é de que forma vamos desenvolver o PA.

Reflexões da primeira semana de estágio

Nesta prmeira semana de atividades do estágio , deparei-me com muitas dúvidas do que fazer para tornar meu planejamento mais agradável , coerente e que incluísse as tecnologias. Não consegui incluir as tecnologias, como queria, pois alguns equipamentos da escola não funcionam , ou necessitam dia específico para uso, como o dia das aulas de informática, por exemplo, que são quinzenais devido ao grande número de turmas na escola. Mas também estava muito anciosa e estava tentado achar uma maneira de incluir as tecnologias no assunto que estou trabalhando.

Quanto a proposta , tentei buscar com os alunos dúvidas a respeito do que estamos trabalhando para construir um PA, mas por enquanto aquela pergunta curiosanão surgiu. Acredito que na próxima semana, poderemos partir para um PA, pois os alunos estão muito duvidosos sobre sua história e seus antepassados, o que são etnias, de que povo eu venho. Acho que da´poderemos ter assunto para trabalhar mais a fundo. Tenho percebido um maior interesse dos alunos nas atividades, quando são direcionadas para a sua realidade. Como eles dominam , ou em parte , sabem do que estão falando , as aulas se tornam mais atraentes, pois todos tem o que contribuir, falar, explicar. E também pode-se perceber aquele aluno que tem mais dificuldade em expor sua vida, ou seja, que apresenta algum tipo de bloqueio. Este aluno apresentará caracteristicas diferentes, como comportamento muito reservado ou agressivo, desperso, desatento, agitado demais, ou alguma forma de chamar a atenção para si.

Percebi algo semelhante quando observava a aula de Educacação Física. Como o professor não apresentou atividades que motivasse a participação de todos, alguns começaram a perturbar provocando outros colegas que estavam participando da aula, ou inventando fofocas, ou motivos para interromper a aula. O professor passava a maior parte do tempo chamando a atenção destes alunos, do que dando sua aula.

Certamente, nem tudo o que será proposto ao aluno será do seu interesse, pois ele precisa desenvolver diferentes habilidaes, mas quando o assunto consegue criar um eixo com a sua realidade, fica mais fácil trabalhar e esperar do aluno um bom resultado.

Estou pensando em focar meu estudo nesta proposta. Sempre trabalho os mesmos conteúdos com as minhas turmas. Então posso fazer um paralelo entre elas, seguindo essa linha de interesse. Com uma turma o trabalho mais direcionada aos conteúdos, e com a outra aos interesses dos alunos.

Segundo Piaget, “o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”.

Criei um blog para apresentar as atividades, o dia-a-dia dos alunos e a história de cada um. Consegui falar com o pai de um aluno que me ajudou a digitar as pesquisas, para postar no blog. Mas acho que o mais certo será uma página , pois quero destacar informações de cada aluno, onde no blog, fica mais difícil. Os pais adoraram a ideia do blog, pois motiva as crianças a fazerem suas atividades , que sabem que muitas irão ser postadas.

Primeiros trabalhos

Antes mesmo de iniciar o estágio , eu estava tentando trabalhar com meus alunos as tecnologias. Mas me questionava como poderia fazer isto. Então a partir de histórias contadas para a turma surgiu uma ideia. Ele se reuniram em grupos a partir do assunto que lhes gerasse interesse, como alguma história ou música. Então cada membro do grupo deveria fazer um desenho de uma parte desta história, ou seja, tranferir na forma de desenho o assunto que escolheram. Após, para cada desenho, seria feita uma frase correspondente, escrita pelo alunos que fez o desenho. No grupo as frases seriam tranferidas uma a uma para uma única folha , na forma de texto. Após o grupo fazer a leitura do texto , deveriam analisá-lo para ver se havia coerência e fazer as alterações necessárias.Os alunos iriam digitar estas frases e os desenhos seriam escaneados para montagem de slides , pela professora. Os desenhos no papel receberiam as freses digitadas e virariam livros. As frases digitadas também seriam coladas no sdesenhos escaneados , na montagem dos slides. Após feitos os slides para cada grupo, os alunos deveriam apresentá-los para os demais colegas , contado a sua história. Ficou um trabalho muito bom, que levou alguns dias para sua conclusão , mas todos os alunos gostaram do resultado.

segunda-feira, 29 de março de 2010

OBSERVANDO MEUS ALUNOS

Nesta última semana tenho feito muitas observações e coletando informações sobre meus alunos, a fim de oportunizar uma bom andamento e trocas em sala de aula, pois acredito que antes de começar a fundo com qualquer assunto em específico, é preciso conhecer com quem irei trabalhar. Fiquei surpreendida com a história de vida de alguns alunos e o porquê de seus comportamentos em sala de aula. Tenho alunos que vivenciaram perdas, muito sofrimento e inclusive traumas como, por exempo, ver o assassinato da própria mãe.
Nestas casos, tenho tomado as medidas cabíveis a mim, como preofessora, que é a orientação e encaminhamento para profissionais da àrea, como psicólogo, e sempre procuro menter contato com os pais, documentando as conversas.
Mas também tenho gostado muito de vê-los participar das aulas com entusiasmo . Dizem que gostam das atividades que ofereço e das brincadeiras. .
Nas aulas de informática, percebi que a grande maioria já domina jogos e internet. Mas adoram qualquer novidade, como pinturas e carimbos, como em uma atividade feita no programa TUX PAINT. Como o tema era Páscoa, fizemos capa de cartões com carimbos e desenhos deste programa, utilizando a barra de ferramentas, que tem inúmeras possibilidades de construção, só depende da criatividade de cada criança.
Muitos alunos também são bem rápidos na execução das tarefas e outros mais lentos. E isto se dá sem dúvida , porque alguns já dominam a leitura e a escrita e outros não.Por isso, comecei com atividades de rodízio de aprendizagens, onde os alunos trabalham em grupo de acordo com seu nível de aprendizagem, segundo Emília Ferreiro, e de acordo com seu desenvolvimento vão alternando os grupos, sempre na ordem crescente.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Primeiras observações

NOVO SEMESTRE 2010/1


É com muita expectativa que inicio este novo semestre, pois estou na reta final e espero que tudo dê certo. Agora pela frente , o estágio é a primeira missão e após o TCC. O que mais desejo , é pegar o meu canudo no final do ano e comemorar mais uma conquista, que será muito festejada, pois será uma conquista coletiva e importante para minha família, que me incentivou até hoje. Agora é mãos a obra.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PROJETOS

Neste semestre, mesmo não tendo participado muito das atividades da interdisciplina de Seminário Integrador, ficou claro que o trabalho com projetos é importante, pois busca o trabalho em cima do interesse do aluno e suas contribuições para a própria aprendizagem. Dentro deste contexto, é que o professor vai adequar, atribuir os conteúdos programáticos que são exigidos em cada série.
O trabalho com projetos favorece a construção da aprendizagem, porque parte de uma temática que deve fazer parte da vivência do educando, para que o mesmo possa compreender criticamente o contexto em que está inserido e agir sobre ele buscando transformá-lo.

O trabalho com projetos

É possível trabalhar com projetos em qualquer nível de escolaridade, porém o tema deverá estar de acordo com a faixa etária dos alunos. O trabalho com projetos possibilita um trabalho cooperativo favorecendo descobertas coletivas através das discussões e interações.Também favorece a interdisciplinariedade podendo ser trabalhado nas diferentes áreas de conhecimento.Para o aluno , é desafiador o trabalho com projetos, pois o incentiva a buscar informações através de pesquisas, entrevistas e outras fontes, desenvolvendo várias habilidades e levantando diversas hipóteses sobre o que esta buscando, e assim ir construindo seu próprio conhecimento.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A tarefa de planejar

É extremamente importante planejar. Aprendi que o planejamento é fundamental para um bom trabalho em sala de aula, através da interdisciplina de DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E EDUCAÇÃO. É primordial uma organização, uma análise, uma investigação, e o conteúdo a ser trabalhado vem todo com o aluno, quando mostra interesse e curiosidade. Quando oferece informações e trabalha em conjunto. Planejar requer criatividade, prioridades, conhecer o seu aluno, sua realidade e ser flexível. Deve-se levar em conta a necessidade de aprendizagem dos alunos, os interesses dos alunos, suas vivências, sua realidade e nunca esquecendo do contexto de vida de cada aluno. O planejamento é uma atividade de reflexão sobre o que vamos ensinar; como ensinar; quando vamos ensinar; e o que, quando e como avaliar. É importante o professor ter em mente replanejar o trabalho frente a novas situações que aparecem no decorrer das aulas.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Os surdos e o ensino

É importante para os alunos surdos a existência de professores surdos no quadro das escolas, pois, eles trazem o modelo surdo para as crianças e jovens surdos. No caso das escolas terem em seu quadro professores ouvintes, é necessário que estes recebam orientação de professores surdos, que possam auxiliar o professor regente e trabalhar com a língua de sinais na escola. O fato que nas escolas de ouvintes existe o ensino da Língua Portuguesa, que serve para desenvolver diferentes possibilidades de explorar a língua, conhecer suas variantes, adequar o uso ao contexto e desenvolver a escrita, assim por diante, da mesma forma, alunos surdos necessitam do ensino da Língua de Sinais e precisam ter conhecimento sobre os acontecimentos que envolvem as comunidades surdas, construir sua identidade e perspectivas e a disciplina de Libras pode ser esse espaço.
É preciso levar em consideração a necessidade dos alunos surdos terem um espaço nas escolas inclusivas onde possam desenvolver sua identidade e cultura.

Os surdos na comunidade

No município de Sapiranga, onde trabalho, existe uma excelente escola a APADA (Associação dos Pais e Amigos do Deficiente Auditivo), que atende alunos da cidade e dos municípios vizinhos. Hoje atende 65 alunos divididos nos turnos da manhã e da tarde.
A APADA ter parceria com algumas empresas e prefeituras e é vinculada com a Escola Luterana São Mateus, que fica localizada ao lado, atuando a quase 20 anos.
Esta escola oferece curso de libras para comunidade ouvinte, ministrados por professores surdos, onde há interação diária com os ouvintes, acreditando que isso eleva a auto-estima deles melhorando o aprendizado.Assim, o surdo, reconhecido como um sujeito completo e valorizado na cultura visual de suas práticas, pode empreender uma formação escolar de sucesso, valendo-se do auxílio de um professor que também é surdo, pois, além da mesma comunicação, ambos possuem identidade surda, o que contribui para uma melhor harmonia entre professor-aluno.
Os alunos surdos realizam passeios juntamente com as crianças ouvintes, participando de igual para igual. Os alunos surdos assim se sentem parte integrante da comunidade escolar.

LIBRAS


Tive muita expectativa em aprender libras, pois sempre foi minha vontade. Como a muito tempo trabalho com alunos com necessidades especiais , sempre me fascinou aprender libras, aprender a ver o mundo com outros olhos. A princípio, parecemos e somos analfabetos para esta nova língua, mas depois de um tempo, é possível compreender alguns sinais. Já aprendi meu nome e alguns outros sinais. Mas o que gostaria mesmo era de aprender bem esta nova linguagem.
A LIBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa,
e sim uma língua à parte. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa Língua.

Consciência Fonológica ll

Existe forte relação entre a consciência fonológica e o aprendizado da leitura e escrita, Existem dois níveis dessa habilidade, segundo a fonoaudióloga Lílian Nascimento: a consciência de que a língua oral pode se segmentar em unidades e a consciência de que essas unidades se repetem em diferentes palavras faladas. Segundo o texto, a consciência sintática é a capacidade de segmentar a frase em palavras e organizá-las numa seqüência com sentido e a consciência silábica é a capacidade de dividir palavras em sílabas. Já a consciência fonêmica, última que a criança tende a adquirir, é a capacidade de analisar os fonemas e de relacionar esses fonemas com as letras que os representam.Conforme o power point Consciência fonológica, Princípio básicos, avaliação e intervenção de Rosangela Marostega Santos, a consciência fonológica é o conhecimento acerca da estrutura sonora da linguagem e se desenvolve mediante contato com a linguagem oral, envolve a manipulação oral e auditiva dos sons da fala, independente do seu significado. A consciência fonológica é a habilidade em analisar, explicitamente, a fala em seus componentes fonológicos, ela é parte integrante da metalinguagem. Para desenvolver a consciência fonológica atividades que levem a criança a perceber que as frases variam em número de palavras, bem como atividades de rima são bastante interessantes !

Consciência Fonológica

Toda criança desde pequena já possui a intenção de escrever, às vezes só com desenhos e algumas vezes com algumas palavras ou letras soltas. O estímulo da família é de grande importância nesta fase de desenvolvimento da escrita. No texto: "Consciência Fonológica:o que é? para que serve e qual sua relação com o aprendizado da leitura e da escrita?, posso dizer que a consciência fonológica é a capacidade de analisar os fonemas e de relacionar esses fonemas com as "letras", e essa capacidade é a última que a criança tende a adquirir. Quando a criança consegue fazer esta relação "fala/escrita", ela começa a entender o processo de leitura e escrita. No texto, uma parte, chama a atenção: "Pesquisas das últimas décadas apontam que a criança formula hipóteses e constrói conhecimentos ao se familiarizar com as formas de escrita do dia-a-dia e ao refletir, com o professor, sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita". Realmente acredito e noto na sala de aula que os alunos quando estimulados formam hipóteses e constroem conhecimentos, pois quando realizo a atividade de escrita espontânea é um momento onde eles estão criando hipóteses para escrever sozinhos, como por exemplo, quando um aluno tenta escrever: ERRA UA VEIS UM HATIO( ERA UMA VEZ UM GATINHO),é ai que devo mediar sua manifestação, destacando possíveis interferências na sua produção, desafiando-o e fazendo-o trocar ideias até concluir e avançar no seu processo fonológico.

sábado, 9 de janeiro de 2010

ANALISANDO UMA NARRATIVA

Na atividade de analisar uma narrrativa foi possível compreender como se desenvolve o pensamento de uma criança. Segundo Ana Paula Stahlschmidt: “Trata-se de uma área de experiência em que os pequenos podem brincar com a realidade, em que dão um sentido pessoal aos elementos do ambiente e os elaboram à sua maneira para com eles poder lidar.".
Estimular a oralidade, as narrativas é de grande importância para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois envolve a memória, expressões orais gestuais, a criatividade, diálogos mais argumentativos e a imaginação, fazendo-a trazer para a sua realidade, suas invenções, trazendo fatos de suas vivências para sua história. A oralidade deve ser incentivada com a finalidade de aperfeiçoar a expressão oral, fazer distinção do real e imaginário e desenvolver a criatividade.
Como diz no texto de Thaís Gurgel: “A criança brinca com sua realidade...É saudável a criança misturar realidade e ficção.

A ÉTICA DO PROFESSOR AO AVALIAR

Muitos professores não entendem sobre o verdadeiro significado e funções da avaliação, mesmo demonstrando uma postura anti-tradicional, na prática não é assim, ocorre aplicação de provas e testes com base no cognitivo e na memorização, esquecem o pensamento, o raciocínio e a capacidade individual do aluno. Com base na atuação do professor, uma das dificuldades é a falta de preparo específico e de atualização para exercer a tarefa de avaliar, mesmo em uma postura tradicional. Para Cunha (1995, p.44), “aquilo que a pessoa diz ou faz está moldado consciente ou inconscientemente pala situação social. São as experiências e as condições de vida que fornecem a formação dos conceitos e do desempenho do indivíduo”.
O professor deve assumir o papel de orientador, criar condições para que o aluno avalie seu contexto e crie, proporcionando diálogo e cooperação de forma participativa. Tem o papel de facilitador da aprendizagem criando condições para que o aluno se desenvolva. Aceita seu aluno como é, valorizando seus
conhecimentos, seu desenvolvimento e suas descobertas. É valorizado o contexto individual de cada aluno.

TIPOS DE AVALIAÇÃO

Existem muitas formas de se avaliar um aluno, mas devemos utilizar a mais coerente e mais significativa que é a avaliação mediadora. Antes de avaliar um aluno , devemos pensar se também queremos ser avaliados da mesma forma, compreendendo nossas capacidades e esforços.
A avaliação mediadora enquanto dialógica, vai conceber o conhecimento como apropriação do saber do aluno e também pelo professor, como – ação – reflexão – ação que se passa na sala de aula em direção a um saber aprimorado, enriquecido, carregado de significados e de compreensão. Aponta as reais dificuldades dos alunos, valoriza seu crescimento gradual.
Outras formas de avaliação seriam:
* a avaliação classificatória tem caráter seletivo e competitivo, não atende aos propósitos da avaliação da aprendizagem e da educação. Sua função é classificar, atribuir nota ao aluno.
* a avaliação reducionista é aquela que utiliza como instrumento provas ou exames em determinados períodos do ano, deixa de avaliar o processo contínuo do aluno presente em todas as atividades escolares, privilegiando a memorização deixando de lado os outros aspectos da inteligência.
* a avaliação unilateral promove a visão onde apenas o aluno é sistematicamente avaliado por todos. Nesse pressuposto, não existe a função pedagógica da avaliação, pois a tomada de decisão é apenas classificar - aprovar ou reprovar.
Rogers (1985,p.197), diz que: a escola precisa “respeitar e valorizar o estudante, compreender o que a sua experiência escolar representa para ele”.

Sobre avaliar

Não é uma tarefa fácil avaliar um aluno, pois temos que avaliá-lo como um todo. Mesmo tendo todas as notas dos alunos , sempre analiso quem é o aluno que estou avaliando, o que ele fez , que participação teve, como interage com os demais, se apresenta esforço, seus progressos e quais suas limitações.
Utilizo os resultados da avaliação para identificar onde meu aluno está apresentando dificuldade, pois assim é mais fácil diagnosticar e poder interferir de maneira mais próxima do meu aluno. Mas também utilizo-a para analizsar meu trabalho.
Acredito que devemos aperfeiçoar nossa posição de avaliação dando menos ênfase para as notas e valorizar mais o crescimento do nosso aluno como um todo. Como diz Lúdke: “ele aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega(...) E nós professores precisamos estar atenta a isso e favorecer a aprendizagem contínua.
A avaliação é uma parte integrante do processo ensino–aprendizagem, abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno e, também os objetivos, a estrutura e o funcionamento da escola e do sistema de ensino.
A avaliação vista como diagnóstico contínuo e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que realmente o aluno aprenda.