domingo, 5 de dezembro de 2010
Experiência com inclusão
Foi uma esperiencia que não quero passar outra vez ,mas me fez refletir sobre meu trabalho e pelas dificuldades que um professor tem de enfrentar no seu dia a dia. Por mais que eu tivesse curso sobre alunos de inclusão, a pratica é que mostra realmente se estamos preparados ou não para encarar as situações. Me vi quase que diariamente sem saber o que fazer para solucionar os problemas que eram muitos, principalmente de agressão física a mim e aos outros alunos. Certo dia conversando com a coordenadora, já em profundo sentimento de desespero e choro, disse a ela ou é ele ou eu, pois já não aguentava mais. quando no outro dia estava ele em minha sala novamente como se nada tivesse acontecido e vi que minhas forças , quanto ao fato de ele ou eu , não foram capazes de tirá-lo da minha sala.
Percebi que tinha que encarar o fato sozinha e contar com o pais nas horas de mais dificuldade. Encaminhamentos, conselho tutelar, promotoria de nada adiantaram para amenizar o problema. O fato era que ele estava em minha sala colocando em risco os outros alunos, pois era muito violento.
O ano chegou ao fim , ele foi aprovado , pois no segundo ano o objetivo era ler e escrever e isto ele sabia e hoje no terceiro ano continua fazendo as mesmas coisas.
Tenho no corpo cicatrizes deixadas por este aluno e na consciência, traumas que não quero passar outra vez.
Tudo isto serviu para eu perceber se de fato poderia continuar como professora ou não. E hoje posso dizer que esta situação não me fez sair do caminho , pelo contrário, me fez perceber que sou mais forte e agora experiente nesta area, que busquei estudar para poder proceder corretamente com ele.
Posso dizer que a psicose não é um problema que a escola pode resolver , o que a escola pode fazer é conhecer esta doença e encaminhar , com a ajuda dos pais para especialistas que ajudem a amenizar o dia a dia de sala de aula.
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2009/08/experiencia-com-inclusao-deficiencia.html
Sobre narrativas
E fica muito claro perceber nos alunos quando isto não acontece. Alunos que não são incentivados ao mínimo diálogo em casa para saber ao menos como foi o dia na escola, também na sala de aula, não argumentam ou tem muita dificuldade de se expressarem. E isto não é so na questão oral, é também na escrita que se percebe quando o aluno não escreve ou não tem um pensamento organizado . O professor deve interferir muito neste sentido ao ler muito em sala de aula e questionar esta criança para que exponha seus comentários e desenvolva sua oralidade.
Em minha vida pessoal percebo isto muito claramente com minha filha de 2 anos e 10 meses. Ela é extremamente falante, e adora contar ou ouvir histórias. Reconta fatos que ouviu e reconta hist´torias relatando pequenos detalhes ou trazendo para sua contação informações que acha , que ficam mais interessantes. É organizada em seus pensamento e critica quando não é contada uma históri da maneira que conhece. Mas isto so acontece porque ela é estimulada em casa!
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2010/01/analisando-uma-narrativa.html
Sempre aprendendo
"Pesquisas das últimas décadas apontam que a criança formula hipóteses e constrói conhecimentos ao se familiarizar com as formas de escrita do dia-a-dia e ao refletir, com o professor, sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita".
Neste contexto tenho uma função muito importante na mediação da suas produções.
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2010/01/consciencia-fonologica.html
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A importância de observar
Analisando minha postagem de março de 2010, resgato a informação sobre a importância de fazer um diagnóstico inicial para com isso aproveitar ao máximo o dia adia na sala de aula. É preciso conhecer a fundo meu aluno, para que possa fazer um bom trabalho, saber de suas habilidades, limites, medos e angustias, como é emocionalmente. e com isso fazer com que consigam conhecer a mim também , pois quando há entrega de ambas as partes, sem recios ou medos é possível criar um elo de aproximação e assim tornar a aprendizagem mais significativa.
Não é possível desenvolver a habilidade cognitiva e a social sem que a emoção seja trabalhada. Trabalhar emoção requer paciência. é diferente de uma simples memorização, em que o aluno é obrigado a estudar determinado assunto para a prova, decorar conceitos, e o problema esta resolvido. "A emoção trabalha com a libertação da pessoa humana. A emoção é a busca do foco interior e exterior, de uma relaçao do ser humano com ele mesmo e com o outro, o que dá trabalho, demanda tempo e esforço , mas que significa o passaporte para a conquista da autonomia."(Chalita,pag 194,2001)
Se tenho a oportunidade de conhecer meu aluno, saber sobre sua família, suas limitações, tenho como intervir de forma mais próxima, sem fazer com este aluno sinta vergonha, ou crie algum tipo de sentimento que lje cause bloqueio , impedindo de participar da aula com entusiasmo.
Como diz Lúdke “ele aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega(...)
Conhecendo meu aluno posso fazê-lo com que desenvolva ao máximo seu potencial e consiga ober uma parendiagem mais significativa cognitiva e emocionamente.
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2010/03/observando-meus-alunos.html
Planejando
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sábado, 4 de dezembro de 2010
Questões etnicos raciais
>Nesta semana os alunos trabalharam bastante e percebi que se esforçaram para coletar materiais e informações para conhecer suas origens. Não foi uma tarefa muito fácil, mas deu para preceber o quanto eles tem capacidades para pesquisa , ou seja, para ir atás daquilo que lhes trazem curiosidade. A ideia principal desde o inicio, era conhecer sobre cada origem, de onde vieram e por quê, e quais constumes ainda cultivamos ou se ainda temos algum conosco. Gostaram de trabalhar com mapas e organizar os cartazes.
Consegui , nesta semana, uma aula extra de informática para que eles pudessem pesquisar sozinhos suas origens. Quando fui marcar a aula, o professor de informática comentou que eles não conseguiriam fazer sozinhos uma pesquisa, e eu fiquei surpresa com o comentário, pois muitos usam em casa sozinhos o computador. E na quarta-feira, no dia da aula, fizeram tudo certo. Conseguiram pesquisar fotos, cada um de sua origem. Expliquei onde deveriam começar a pesquisa, em que local digitar a palavra, e alguns já sabiam. Mesmo quem ainda não esta alfabetizado, conseguiu fazer a pesquisa, seguindo a caminho que combinamos. Percebi que gostaram muito de ver como são as pessoas que moram no local de origem da sua etnia, ou seja, suas características, costumes, o que comem, roupas, etc. Quando voltamos para a sala, estavam motivados para montar os cartazes sobre o que aprenderam. Selecionaram algumas imagens para colocarem nos cartazes. Quando visualiaram o vídeo que eu trouxe, sobre:"A canção do dicionário"- (Cocoricó TV Cultura), ele ficaram muitos surpresos com as palavras que falamos , pois são formadas de várias origens. Cada povo influenciou na nossa língua. E como nós temos uma história, a língua também tem.
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2009/08/escola-e-as-questoes-raciais-e-morais.html
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Refletindo sobre a EJA
Apesar destes comentários lastimáveis , os adultos que procuram o ensino noturno , trazem consigo um objetivo maior que é a busca da qualificação intelectual , e pessoal para garantir o trabalho e quem sabe , uma promoção profissional. Os jovens não valorizam tanto o ensino quanto os adultos, mas o mais certo é que um dia a realidade bate a porta.
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Uso das tecnologias
Esta atividade proporciona uma reflexão do uso das tecnologias em sala de aula e suas necessidades.
Vivemos num tempo em que precisamos estar atentos a tudo e nos manter informados, atualizados e principalmente informatizados para acompanhar este novo mundo tecnológico. É muito importante que os professores possam ter esta oportunidade de perceber o quanto as tecnologias são importantes e o quanto elas favorecem uma aprendizagem mais completa e cheia de possibilidades como pesquisas e trazer um mundo que para muitos nunca seria possivel conhecer.
Oportuniza a qualquer pessoa a conhecer suas limitações enquanto aprendiz e a oferta da busca e transformação de seus conhecimentos.
Além de aproximar mundos distantes, desenvolve em cada pessoa a criticidade, a criatividade, a atenção, a motricidade e, principlamente liga as pessoas através de uma rede de afinidades, possibilitando seu contato como mundo.
Acredito que para uma aula hoje em dia ser mais dinâmica e despertar o interesse dos alunos é preciso que o professor esteja ateno a este novo mundo tecnológico. Utilizar estes recursos através de pesquisa para que o próprio aluno formule sua opinião e reconstrua opiniões antigas, debatendo criando, construindo é favorecer uma aprendizagem mais significativa e de sucesso.
Penso que esta atividade oportuniza conhecer a opinião de outros profissionais de uma mesma area de trabalho , sobre um mesmo assunto e refletir qual é realmente a importância do uso das tecnologias num ambiente de ensino. E posso concluir que todos pensam que as tecnologias são fundamentas nestes tempos modernos, não por ser modismo, mas por necessidade , como recurso de apoio escolar, fazendo com que o alunos saia da rotina de sala de aula, e compreenda que deve ser crítico sobre as informações apresentadas e defender sua ideia construída com fontes pesquisadas.
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Porttfólio
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Trabalhos em grupo_ PA
As questões trazidas devem ser respondidas em conjunto com os alunos , conduzi-los a encontrar as respostas, mas jamais dar as soluções. Só aprende quem pesquisa, quem busca a sua resposta.
POR ISSO POSSO DIZER QUE PARA UMA BOA AULA NÃO ADIANTA TRAZER RESPOSTAS PRONTAS, ELABORADAS, CERTINHAS NA PONTA DA LÍNGUA, POIS APRENDER É CONSTRUIR O CONHECIMENTO ATRAVÉS DO SABER EXISTENTE, DA DÚVIDA E VIVÊNCIA PRÁTICA
É importante que o próprio sujeito da aprendizagem se envolva neste perguntar. É importante que ele mesmo problematize sua realidade. Só assim as perguntas terão sentido para ele, já que necessariamente partirão de seu conhecimento anterior. Toda pergunta mostra limitações num conhecimento existente. Preencher as lacunas existentes implica em pensar adiante do que já é conhecido, criar novas hipóteses ou modos de explicar e compreender as coisas. Os questionamentos levantados pelos alunos oportunizaram outras questões, outras hipóteses, para dúvidas que antes eram fáceis de serem respondidas.
A pesquisa em sala de aula representa o construtivismo em seu real objetivo. Envolver-se neste processo é acreditar que a realidade não é pronta, mas que constitui-se a partir de uma construção humana.
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2009/08/projeto-de-aprendizagem.html
Trabalhando Ciências
Acredito que trabalhar ciências com os alunos é um ato prazeroso. >Mas em primeiro lugar é preciso gostar de ciências. O professor que não demonstra interesse por esta disciplina, não despertará nos seus alunos, por mais que eles gostem. Segundo Piaget, o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social.
Por isso digo que a motivação é o caminho. Motivar os alunos à investigação , a saber o por quê estão pesquisando e utilizar a curiosidade destes, agregará num vasto caminho de informações, favorecendo trocas e um direcionamento para o professor poder conduzi-los de forma a construírem o conhecimento e não mais copiando dados transmitidos pelo professor, que deverão ser assimilados, mas não acomodados.
Não se trata de memorizar, mas de relacionar, por meio de críticas, de síntese, de diálogo, de área com área, de conhecimento com conhecimento. Ao entender e relacionar esse conhecimento, ao conseguir falar e escrever a respeito dele, a possibilidade de absorvê-lo permanece para toda a vida."(Chalita,pag 194,2001)
Aprendi, com este trabalho, que a aprendizagem se constrói a partir da busca do que realmente se quer aprender e para que este conhecimento é importante para o indivíduo.
Se o conhecimento pode ser compreendido, conforme Piaget (1985) como um processo de criação de novidades, de descobertas e invenções, uma educação para a incerteza deverá apoiar a atitude investigativa, permitindo que os sujeitos realizem experimentações, simulações em busca de soluções para questões significativas do ponto de vista do sujeito. Essas experimentações, contudo, implicam em inter jogo dos recursos internos do sujeito (recursos esses tanto afetivos quanto cognitivos, estéticos, éticos etc.) com os objetos do ambiente, com os materiais disponíveis, com as interações com outros sujeitos etc.
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2008/08/importncia-de-trabalhar-cincias.html
Refletindo sobre PA
Aprendi, com iste trabalho, que a aprendizagem se constrói a partir da busca do que realmente se quer aprender e para que este conhecimento é importante para o indivíduo.
Se o conhecimento pode ser compreendido, conforme Piaget (1985) como um processo de criação de novidades, de descobertas e invenções, uma educação para a incerteza deverá apoiar a atitude investigativa, permitindo que os sujeitos realizem experimentações, simulações em busca de soluções para questões significativas do ponto de vista do sujeito. Essas experimentações, contudo, implicam em interjogo dos recursos internos do sujeito (recursos esses tanto afetivos quanto cognitivos, estéticos, éticos etc.) com os objetos do ambiente, com os materiais disponíveis, com as interações com outros sujeitos etc.
Destaco um relato da segunda semana de estágio, parte da reflexão semanal:
Nesta segunda semana tenho percebido que houve um interesse maior dos alunos em relação ao assunto que trabalhamos, pois eles estão muito curiosos para investigar sobre suas origens. Começamos pelo assunto dos índios, onde eles sempre tem muito a dizer, pois seguidamente encontram índios pelas ruas vendendo cestos. Conversamos muito sobre a cultura indígena e fizemos trabalhos de pintura. Destacamos o que faz parte da nossa cultura que é de influência indígena, como comida, nomes de pessoas e brinquedos.
Ao estudarmos sobre o descobrimento do Brasil, os alunos também tinham o que comentar, pois já haviamos faldo um pouco dentro do assunto índios e ele acharam interessante a forma de como os índio fizeram contato com os portugueses. Destacamos na conversa , que após a chegada dos portugueses, também , algums tempo depois, outros povos vieram para cá. E ai veio a pergunta: "Mas por quê eles vieram para o Brasil? Não estava bom lá onde eles moravam?" Respondi que deveríamos pesquisar. Como diz Lúdke: “ele aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega(...)
Eles perceberam , em conversa, que esses povos que foram vindo para o Brasil, fazem parte dos nossos antepassados e que cultivamos alguns costumes até hoje. Então foram surgindo mais perguntas e chegamos a uma pergunta final, que será nosso ponto de partida para a próxima semana e para nosso PA: Como conhecer minha origem?
Através da oralidade a criança desenvolve a memória, a criatividade, diálogos mais argumentativos, expressões orais e traz um sentido pessoal para assim lidar com sua realidade.
Desta forma é possível perceber como é importante eleborar este projeto em sala de aula.
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2008/12/sobre-o-pa.html
A relação professor aluno
Comprovadamente a família pode ser uma instituição que influência diretamente no desenvolvimento e no desempenho escolar do individuo, pois se a família é desestruturada a criança se desestruturará, com isso apresentará fracasso escolar e consequentemente se excluirá da sociedade.E nós, como profissionais da educação, precisamos oferecer estímulos para gerar efeito imediato na percepção de que futuro está sendo construído, que repercutam também na aprendizagem, no desenvolvimento sensório-motor, cognitivo, social e crítico humano.Muitos professores hoje em dia estão dando importância a esse aspecto emocional na avaliação escolar. Avaliar um aluno não é só transformar seu aprendizado em números ou conceitos. É também, e, sobretudo, considerá-lo como pessoa, como ser humano em formação, que precisa de incentivo, de afeto. Se quisermos que nossos alunos valorizem o estudo, devemos então valorizá-los como pessoas. E se nesse aspecto a escola encontrar o apoio da família, o resultado será positivo, sem dúvida.
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2008/12/escola-os-conflitos-e-arelao-professor.html
Refletindo sobre a escola
A escola e a família precisam assumir seus papéis, estando em uma mesma sintonia, para que ocorram aprendizagens sólidas e um desenvolvimento humano em todas as suas dimensões
A família deve acolher a criança, oferecendo-lhe um ambiente estável e amoroso. Muitas, infelizmente não conseguem manter um relacionamento harmonioso.
O desafio que está posto nesta sociedade é o de aproximar a realidade das garantias previstas em lei, visto que a distância entre lei e realidade é a grande dificuldade de efetivação dos direitos humanos em nosso país.Dessa forma, compreendemos que o compromisso de promover o desenvolvimento pleno da criança, adolescentes e jovens é de todos e todas.
Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparas as crianças para o mundo; no entanto, a família tem as suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa mesma instituição. A escola tem sua metodologia e sua filosofia para educar uma criança, no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo.
A escola é uma instituição potencialmente socializadora. Ela abre um espaço para que os aprendizes construam novos conhecimentos, dividam seus universos pessoais e ampliem seus ângulos de visão assim como aprendam a respeitar outras verdades, outras culturas e outros tipos de autoridade. Nessa instituição, o mundo do conhecimento, da informação, ou seja, o mundo objetivo mistura-se ao dos sentimentos. Das emoções e da intuição, ao dito mundo do subjetivo. São emoção e razão que se fundem em busca de sabedoria. (PAROLIM, 2005)
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Utilizando o tempo
Uma característica que considero importante, é o uso do tempo e a forma de organizá-lo pra o desenvolvimento do curso, que foi muito individual. Este curso , por mais que tenha uma carga horária estipulada semanalmente, favoreceu ao aluno, efetuar seus trabalhos quando e onde desejar.
Dáa liberdade de aproveitar o tempo, quando disponível, dependendo do aluno então, seu bom aproveitamento.
Acredito que somente consegui concluir este curso devido a este modo de organização do curso e com isto aprendi a organizar meu trabalho e minha rotina doméstica, para que possa usufruir de uma vida mais tranquila. a não ser por problemas de saude que não é possível prever e organizar!
http://peadportfolio156718.blogspot.com/2008/12/planejando-o-tempo.htmlAprendendo a argumentar
Após esta leitua percebi que ao longo do curso aprendi a argumentar mais em meus trabalhos evidenciando com bases mais teóricas a maneira de como cheguei à elaboração deles.Acredito que é muito importante aprender a justificar novas aprendizagens com um bom embasamento e desta forma defendendo seus argumentos, provando as evidências.
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Refletindo sobre aprendizagens
No aspecto família/escola, que são regidas pela Dominação Tradicional, necessária para a estrutura familiar, ocorre o enfraquecimento destas bases, onde a família perde o controle , resultando em filhos/alunos sem limites e caráter, ficando assim mesmo para a escola o papel de reverter este quadro e resgatar a estrutura pelo poder do carisma, que em muitos casos é difícil, devido as raízes tradicionais.
Analisando esta postagem, fica claro que nos últimos tempos a educação dos alunos se remete ao professor, que tem a função de ensinar o conteúdo, sufocado por todas as influências trazidas pelo meio onde atua, através uma postura já autoritária, mas carismática, no sentido de envolver todos os alunos para o mesmo fim.
Por que somente a escola tem o papel de resgatar a estrutura perdida na família, usando o carisma ? Acredito que os professsores , hoje em dia, andam muito mais abalados e sem carisma do que os alunos, devido a tanta cobrança e funções que são delegadas as familias , mas que estas não assumem mais. Mas o professor esta lá , abraçando o mundo!
Cada indivíduo tem o seu papel dentro de uma comunidade, dentro do ambiente social que esta inserido, e por isso seria muito bom que cada uma assumisse sua função, e não aceitar que o outro possa fazer o trabalho e ter responsabilidade de outros.
As familias desejam ser modernas, com pensamentos de educação sem sucesso e esquecem que para educar é preciso ter um caminho, ter postura, ser firme, impor limites e ao mesmo tempo ser carismático.
Na teoria de Weber, o poder e as formas de dominação se sustentam à luz de uma análise da ação dos indivíduos em sociedade.
Vivemos numa sociedade onde as regras determinam nossos atos. Alguns são domimados, outros são dominadores. Onde não há regras, não há como estrutura e viver num bom ambiente familiar.
http://veridiana-santos.blogspot.com/2006/10/anlise-sobre-as-teorias-de-weber.html
RECORDANDO APRENDIZAGENS
É o mesmo que abrir um álbum de fotos e ver como era no passado, ou ler um mesmo livro pela segunda vez , mas numa época diferente! E perceber o quando mudamos nossa maneira de pensar em determinados assuntos e ainda cultivamos algumas ideias.
Observando as postagens realizadas nos três primeiros semestres, destaquei alguns fatos mais marcantes de cada ano:
> 2006:
- criação do primeiro blog com registros das expectativas pelo início do curso e por ser aluno da UFRGS
-criação do primeiro e-mail
-postagens das primeiras aprendizagens das interdisciplinas
-os primeiros contatos com as tecnologias e as barreiras de superar as dificuldades.
-começaram os primeiros trabalhos em grupos e o início das redes de comunicação online.
http://veridiana-santos.blogspot.com/2006/08/0-sufoco-nossa-no-esperava-que-eu.html
http://veridiana-santos.blogspot.com/2006/11/trabalhando-em-equipe-grupo.html
> 2007:
- muitos trabalhos em grupo, que exigiam contatos frequentes por diversos recursos.
- muitas pesquisas voltadas para o tema EDUCAÇÃO, conduzindo para reflexões sobre o nosso pensar sobre o tema.
- criação do portfólio blog, voltado para postagens mais reflexivas, argumentado e evidenciando fatos e aprendizagens construídas.
Neste período, foram realizadas várias postagens marcando o despertar de um novo caminho, de mudança no pensar, de qualificação profissional e da maneira de participar da vida de forma a poder acompanhar sua evolução.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Reflexões da sexta semana de estágio
Esta semana, achei-a muito proveitosa, pois percebi muito o interesse e curiosidades dos alunos, a respeito do corpo. Pude perceber o quanto eles tem necessidade de falar sobre o seu corpo e conhecer como ele funciona.
A palestra com a professora Bábar foi fantástica. Os alunos fizeram muitos questionamentos. Cada aluno tinha uma dúvida, ou queria fazer um comentário sobre o que já havíamos trabalhado em aula. A professora tinha toda uma didática para fazer os alunos não esquecerem nomes das partes do corpo.
Após a palestra, fizemos uma conversação e pude observar, nas atividades posteriores, que eles realmente tinham aprendido muito sobre o corpo. " Não se trata de memorizar, mas de relacionar, por meio de críticas, de síntese, de diálogo, de área com área, de conhecimento com conhecimento. Ao entender e relacionar esse conhecimento, ao conseguir falar e escrever a respeito dele, a possibilidade de absorvê-lo permanece para toda a vida."(Chalita,pag 194,2001)
Na aula de informática, os alunos etavam craques em reconhecer, identificar e localizar as partes do corpo, assim como seus nomes, que não são muito fáceis de assimilar.
Esta semana, na quarta-feira, trabalhamos sobre a história bíblica de Caim e Abel, destacando as atitudes humanas. Chamou-me a atenção o fato de que a turma, na sua maioria, apresentam famílias desestruturadas, ou seja, não sendo mais presente todos os membros. e como a história fala de morte entre irmãos, tem um caso na turma de uma menina que sua mãe foi assassinada pleo pai a facadas na frente dela e dos seus irmãos.
Todos os alunos relataram que existem algum problema na sua família. Alguns são mais sérios que outros, mas as crianças tem uma grande necessidades de falar e todas dizem que esses fatos não são bons e as deixam tristes.
Fiz alguns questionamentos sobre o por quê que as famílias estão ficando assim? O que pode ser feito para que elas mudem? Que sentimentos preciso aprender a controlar? Que sentimentos bons eu tenho?
Não é possível desenvolver a habilidade cognitiva e a social sem que a emoção seja trabalhada. Trabalhar emoção requer paciência. é diferente de uma simples memorização, em que o aluno é obrigado a estudar determinado assunto para a prova, decorar conceitos, e o problema esta resolvido. "A emoção trabalha com a libertação da pessoa humana. A emoção é a busca do foco interior e exterior, de uma relaçao do ser humano com ele mesmo e com o outro, o que dá trabalho, demanda tempo e esforço , mas que significa o passaporte para a conquista da autonomia."(Chalita,pag 194,2001)
Começamos a trabalhar no final da semana com introdução a higiene e cuidados com o corpo, que já venho percebendo que ele precisam muito aprender, pois alguns desses cuidados não são ensinados em casa.
Reflexões da quinta semana de estágio
Esta semana foi muito especial, pois contei a turma que ganharíamos visita dos meus professores , que eles eram profesores de Universidade. Para os alunos era uma grande expectativa em conhecê-los, pois se questionavam: "Como a minha professora tem professor? A senhora ainda estuda?" Eles acharam os professores muito divertidos e altos. " Professor de Faculdade é alto né professora?. Acredito que associaram a altura ao grau de ensino.
Como nesta semana a proposta era trabalhar mais o corpo, por fora e o esqueleto, uma das atividades tinha como objetivo representar um coprpo modelando em argila, a partir da visualização de obras de artistas como , por exemplo, Michelangelo. Mas fiquei mito frustada em perceber que os alunos apresentavam muita dificuldade em representar o tridimensional, o todo. Eles, na maioria, faziam corpos achatados como pizza, socando a argila na mesa. Eu já havia percebido nos alunos, uma grande dificuldade em recortar, desenhar, rasgar, que são habilidades que devem ser desenvolvidas na educação infantil e no primeiro ano. Mas conclui que foram pouco exploradas. Estes tipos de habilidades precisam ser muito trabalhadas para que os alunos possam desenvolver outras futuras, e quando não são bem desenvolvidas, percebemos inclusive na escrita, nas pinturas, em seguir limites, no recorte, enfim. A arte é fundamental para desenvolver a sensibilidade do aluno. É um dos caminhos para trabalhar a agressividade.
Então na sexta-feira mudei algumas atividades para , ao invés de apresentar os órgãos internos , trabalhamos mais a exploração do corpo com a pintura. Expliquei a eles que poderíamos representar qualquer coisa com o nosso corpo, através da dança, canto, arte e que iríamos representar coisas que são comuns no nosso dia-a-dia. Depois de uma conversação eles fizeram pinturas com seus dedos e com seus pés e ficarm muito boas e criativas. Todos adoraram , pois nunca haviam pintado seus pés antes. A pintura das mãos é mais comum para eles. As diversas sensações que foram surgindo, como ansiedade e curiosidade em pintar os pés com a tinta fria, causou muita euforia e sugeira, mas eles fzeram grandes descobertas. Naquele momento ,nossa filosofia era: porque se sujar faz bem!
Aprendi com os alunos esta semana, que eles tem uma grande necessidade de conhecer sobre seu corpo, sobre suas habilidades, sobre suas capacidades, pois não tem consciência do que podem fazer ou não são estimulados como deveriam. E a curiosidade está gritando, esperando ser explorada. Percebi que há pouco envolvimento da família, em saciar as dúvidas dos alunos em relação ao seu próprio corpo, por não terem este conhecimento ou por falta de tempo.
Parece que tudo ficou para e escola ensinar. A preparação para a vida, a formação da pessoa , a construção do ser são responsabilidades da família. "A família tem a responsabilidade de formar o caráter, de educar para os desafios da vida, de perpetuar valores éticos e morais. Por melhor que seja uma escola, por mais bempreparada que estejam seua professores, nunca vai suprir a carência deixada por ma família ausente." ( Chalita, pag 17, 2001)Reflexões da quarta semana de estágio
Segundo Piaget, “o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”.
A visita ao museu foi muito construtiva, pois aprendi muito junto aos alunos. Percebi que todos ficaram muito atentos às explicações dadas pela professora atendente do Museu. Conversamos muito , os alunos e eu. E ao retornarmos, concluímos que as novas gerações não estão tendo mais os ensinamentos dos seus antepassados. Parece que os avós e pais , já não tem mais o que ensinar, ou não tem mais tempo para dedicar aos filhos. É preciso que as crianças tenham uma base , uma informação , um aprendizado, que faça parte do seu passado, ter isto presente em sua vida, pois por mais que estejamos na era tecnológica, não podemos esquecer que temos uma base histórica, que nos encaminhou a chegar até aqui. Me surpreendi com alguns alunos que não sabiam o que era guarapa, ou caldo de cana, "o que é uma cana?" um perguntou. Este é um aluno que somente assiste desenhos animados e joga video-game. Seus pais se criaram na cidade e não tem nenhum contato com qualquer tipo de plantio ou cultura agrícola, conhecendo apenas o que o supermercado lhe oferece . Segundo Erikson, as pessoas desde que nascem passam por fases em todo o ciclo vital. Em cada fase a pessoa entra em uma nova dimensão na interação dela consigo mesma e /ou com seu ambiente social. Cada dimensão possui características positivas e negativas, pois cada pessoa interage com outras o tempo todo, recebendo ou dando informações; produz o conhecimento de acordo com seu entorno, seu caráter e suas raízes.
Nossa visita foi toda conduzida para a cultura alemã, etnia que colonizou Sapiranga. Poucas informações sobre os índios e sobre outras etnias. Mas os alunos conseguiram apresentar um trabalho muito bom, envolvido em suas pesquisas sobre cada origem. Apresentaram a Capoeira e uma dança Alemã.
Aprendi, com iste trabalho, que a aprendizagem se constrói a partir da busca do que realmente se quer aprender e para que este conhecimento é importante para o indivíduo.
Se o conhecimento pode ser compreendido, conforme Piaget (1985) como um processo de criação de novidades, de descobertas e invenções, uma educação para a incerteza deverá apoiar a atitude investigativa, permitindo que os sujeitos realizem experimentações, simulações em busca de soluções para questões significativas do ponto de vista do sujeito. Essas experimentações, contudo, implicam em interjogo dos recursos internos do sujeito (recursos esses tanto afetivos quanto cognitivos, estéticos, éticos etc.) com os objetos do ambiente, com os materiais disponíveis, com as interações com outros sujeitos etc.
Os alunos também fizeram excelentes trabalhos para o dia das mães, com material de sucata.
Reflexões da terceira semana de estágio
Nesta semana os alunos trabalharam bastante e percebi que se esforçaram para coletar materiais e informações para conhecer suas origens. Não foi uma tarefa muito fácil, mas deu para preceber o quanto eles tem capacidades para pesquisa , ou seja, para ir atás daquilo que lhes trazem curiosidade. A ideia principal desde o inicio, era conhecer sobre cada origem, de onde vieram e por quê, e quais constumes ainda cultivamos ou se ainda temos algum conosco. Gostaram de trabalhar com mapas e organizar os cartazes.
Lamentamos que a nossa visita ao Museu tenha sido transferida para a próxima segunda-feira, dia 03/05.
Consegui , nesta semana, uma aula extra de informática para que eles pudessem pesquisar sozinhos suas origens. Quando fui marcar a aula, o professor de informática comentou que eles não conseguiriam fazer sozinhos uma pesquisa, e eu fiquei surpresa com o comentário, pois muitos usam em casa sozinhos o computador. E na quarta-feira, no dia da aula, fizeram tudo certo. Conseguiram pesquisar fotos, cada um de sua origem. Expliquei onde deveriam começar a pesquisa, em que local digitar a palavra, e alguns já sabiam. Mesmo quem ainda não esta alfabetizado, conseguiu fazer a pesquisa, seguindo a caminho que combinamos. Percebi que gostaram muito de ver como são as pessoas que moram no local de origem da sua etnia, ou seja, suas características, costumes, o que comem, roupas, etc. Quando voltamos para a sala, estavam motivados para montar os cartazes sobre o que aprenderam. Selecionaram algumas imagens para colocarem nos cartazes. Quando visualiaram o vídeo que eu trouxe, sobre:"A canção do dicionário"- (Cocoricó TV Cultura), ele ficaram muitos surpresos com as palavras que falamos , pois são formadas de várias origens. Cada povo influenciou na nossa língua. E como nós temos uma história, a língua também tem.
Foi muito legal a participação da turma no Sarau Literário da escola, pois algumas alunas apresentaram uma encenação e os meninos uma música.Tentamos elaborar uma mapa conceitual , que favorecesse a compreensao de todos ao lê-lo e que entendessem como podemos conhecer a nossa origem através dele.
Os alunos gostam de novidades e de atividades novas, como ver o vídeo do Cocoricó, pois mesmo que alguns alunos já conhecessem o Cocoricó, ele não haviam visto o vídeo de uma maneira educativa, ou seja, que isso pudesse ensiná-los algo. Acredito que a maioria dos alunos não dá atenção ao que assiste. Aprendi que a curiosidade dos alunos precisa ser alimnetada para que não percam o incentivo da busca, pois alguns alunos que não apresentam iniciativa para sanar suas dúvidas, se acomodam e esperam pelos outros as respostas, ou simplesmente não fazem nada. E difícil muitas vezes, trabalhar um assunto que gere o interesse ea participação de todos.
Reflexões da segunda semana de estágio
Nesta segunda semana tenho percebido que houve um interesse maior dos alunos em relação ao assunto que trabalhamos, pois eles estão muito curiosos para investigar sobre suas origens.
Começamos pelo assunto dos índios, onde eles sempre tem muito a dizer, pois seguidamente encontram índios pelas ruas vendendo cestos. Conversamos muito sobre a cultura indígena e fizemos trabalhos de pintura. Destacamos o que faz parte da nossa cultura que é de influência indígena, como comida, nomes de pessoas e brinquedos.
Ao estudarmos sobre o descobrimento do Brasil, os alunos também tinham o que comentar, pois já haviamos faldo um pouco dentro do assunto índios e ele acharam interessante a forma de como os índio fizeram contato com os portugueses. Destacamos na conversa , que após a chegada dos portugueses, também , algums tempo depois, outros povos vieram para cá. E ai veio a pergunta: "Mas por quê eles vieram para o Brasil? Não estava bom lá onde eles moravam?" Respondi que deveríamos pesquisar.
Como diz Lúdke: “ele aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega(...)
Eles perceberam , em conversa, que esses povos que foram vindo para o Brasil, fazem parte dos nossos antepassados e que cultivamos alguns costumes até hoje. Então foram surgindo mais perguntas e chegamos a uma pergunta final, que será nosso ponto de partida para a próxima semana e para nosso PA: -Como conhecer minha origem?
Através da oralidade a criança desenvolve a memória, a criatividade, diálogos mais argumentativos, expressões orais e traz um sentido pessoal para assim lidar com sua realidade.
Sinto não podermos ter ido a Feira do Livro de Sapiranga, devido a chuva. Mas como no sábado , dia 24, foi letivo, deu para observar alguma coisa e ver escritores. Os alunos que foram, ficarm encantados com a diversidade de livros para comprar e novidades como o cinema 3D. As crianças gostam de novidades, de sair da rotina da sala de aula. Mas muitos não puderam prestigiar, pois os pais trabalham também no sábado.
Nesta semana tive a oportunidade, de trabalhar no laboratório de informática e gosto muito deste dia ,pois percebo o quanto as crianças querem dominar a máquina. Dificilmente pedem ajuda, a não ser quando clicam em algo que não sabem voltar depois. Conhecem jogos , sites, e aqueles alunos que na sala de aula, as vezes, são muito quietos, na aula de informática, se transformam. Por isso, não compreendo com podem, alunos que não apresentam um bom rendimento na aula, ou até mesmo não sabem ler muito bem, tem uma grande facilidade no manuseio do computador. Eu gostaria de que as aulas fossem semanais, mas não é possível, pois são inúmeras as possibilidades de recursos, em todas as disciplinas, inclusive em jogos para alfabetização.
Minha proposta para a aula, era de que os alunos completassem o desenho do seu corpo, utilizando a ferramenta Paint, após ser inserida sua foto apenas do rosto. Alguns tiveram dificuldade para dominar o mouse no desenho, mas todos conseguiram. em alguns encaixamos a foto depois, pois não tinha o programa.
A informática para as crianças, desperta um prazer sem igual, pois são fominhas pela máquina. E qualquer proposta feita, não encontram dificuldade, se for para fazer no computador. Inclusive gostam de mostrar o tempo todo o que já fizeram.Quero continuar seguindo a linha de interesse dos alunos para ver ate´onde vai a curiosidade, a investigação dos tems trabalhados. Por enquanto estou gostando. quero ver é de que forma vamos desenvolver o PA.
Reflexões da primeira semana de estágio
Nesta prmeira semana de atividades do estágio , deparei-me com muitas dúvidas do que fazer para tornar meu planejamento mais agradável , coerente e que incluísse as tecnologias. Não consegui incluir as tecnologias, como queria, pois alguns equipamentos da escola não funcionam , ou necessitam dia específico para uso, como o dia das aulas de informática, por exemplo, que são quinzenais devido ao grande número de turmas na escola. Mas também estava muito anciosa e estava tentado achar uma maneira de incluir as tecnologias no assunto que estou trabalhando.
Quanto a proposta , tentei buscar com os alunos dúvidas a respeito do que estamos trabalhando para construir um PA, mas por enquanto aquela pergunta curiosanão surgiu. Acredito que na próxima semana, poderemos partir para um PA, pois os alunos estão muito duvidosos sobre sua história e seus antepassados, o que são etnias, de que povo eu venho. Acho que da´poderemos ter assunto para trabalhar mais a fundo. Tenho percebido um maior interesse dos alunos nas atividades, quando são direcionadas para a sua realidade. Como eles dominam , ou em parte , sabem do que estão falando , as aulas se tornam mais atraentes, pois todos tem o que contribuir, falar, explicar. E também pode-se perceber aquele aluno que tem mais dificuldade em expor sua vida, ou seja, que apresenta algum tipo de bloqueio. Este aluno apresentará caracteristicas diferentes, como comportamento muito reservado ou agressivo, desperso, desatento, agitado demais, ou alguma forma de chamar a atenção para si.
Percebi algo semelhante quando observava a aula de Educacação Física. Como o professor não apresentou atividades que motivasse a participação de todos, alguns começaram a perturbar provocando outros colegas que estavam participando da aula, ou inventando fofocas, ou motivos para interromper a aula. O professor passava a maior parte do tempo chamando a atenção destes alunos, do que dando sua aula.
Certamente, nem tudo o que será proposto ao aluno será do seu interesse, pois ele precisa desenvolver diferentes habilidaes, mas quando o assunto consegue criar um eixo com a sua realidade, fica mais fácil trabalhar e esperar do aluno um bom resultado.
Estou pensando em focar meu estudo nesta proposta. Sempre trabalho os mesmos conteúdos com as minhas turmas. Então posso fazer um paralelo entre elas, seguindo essa linha de interesse. Com uma turma o trabalho mais direcionada aos conteúdos, e com a outra aos interesses dos alunos.
Segundo Piaget, “o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”.
Criei um blog para apresentar as atividades, o dia-a-dia dos alunos e a história de cada um. Consegui falar com o pai de um aluno que me ajudou a digitar as pesquisas, para postar no blog. Mas acho que o mais certo será uma página , pois quero destacar informações de cada aluno, onde no blog, fica mais difícil. Os pais adoraram a ideia do blog, pois motiva as crianças a fazerem suas atividades , que sabem que muitas irão ser postadas.
Primeiros trabalhos
segunda-feira, 29 de março de 2010
OBSERVANDO MEUS ALUNOS
Nestas casos, tenho tomado as medidas cabíveis a mim, como preofessora, que é a orientação e encaminhamento para profissionais da àrea, como psicólogo, e sempre procuro menter contato com os pais, documentando as conversas.
Mas também tenho gostado muito de vê-los participar das aulas com entusiasmo . Dizem que gostam das atividades que ofereço e das brincadeiras. .
Nas aulas de informática, percebi que a grande maioria já domina jogos e internet. Mas adoram qualquer novidade, como pinturas e carimbos, como em uma atividade feita no programa TUX PAINT. Como o tema era Páscoa, fizemos capa de cartões com carimbos e desenhos deste programa, utilizando a barra de ferramentas, que tem inúmeras possibilidades de construção, só depende da criatividade de cada criança.
Muitos alunos também são bem rápidos na execução das tarefas e outros mais lentos. E isto se dá sem dúvida , porque alguns já dominam a leitura e a escrita e outros não.Por isso, comecei com atividades de rodízio de aprendizagens, onde os alunos trabalham em grupo de acordo com seu nível de aprendizagem, segundo Emília Ferreiro, e de acordo com seu desenvolvimento vão alternando os grupos, sempre na ordem crescente.
segunda-feira, 22 de março de 2010
NOVO SEMESTRE 2010/1
É com muita expectativa que inicio este novo semestre, pois estou na reta final e espero que tudo dê certo. Agora pela frente , o estágio é a primeira missão e após o TCC. O que mais desejo , é pegar o meu canudo no final do ano e comemorar mais uma conquista, que será muito festejada, pois será uma conquista coletiva e importante para minha família, que me incentivou até hoje. Agora é mãos a obra.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
PROJETOS
O trabalho com projetos favorece a construção da aprendizagem, porque parte de uma temática que deve fazer parte da vivência do educando, para que o mesmo possa compreender criticamente o contexto em que está inserido e agir sobre ele buscando transformá-lo.
O trabalho com projetos
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
A tarefa de planejar
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Os surdos e o ensino
É preciso levar em consideração a necessidade dos alunos surdos terem um espaço nas escolas inclusivas onde possam desenvolver sua identidade e cultura.
Os surdos na comunidade
A APADA ter parceria com algumas empresas e prefeituras e é vinculada com a Escola Luterana São Mateus, que fica localizada ao lado, atuando a quase 20 anos.
Esta escola oferece curso de libras para comunidade ouvinte, ministrados por professores surdos, onde há interação diária com os ouvintes, acreditando que isso eleva a auto-estima deles melhorando o aprendizado.Assim, o surdo, reconhecido como um sujeito completo e valorizado na cultura visual de suas práticas, pode empreender uma formação escolar de sucesso, valendo-se do auxílio de um professor que também é surdo, pois, além da mesma comunicação, ambos possuem identidade surda, o que contribui para uma melhor harmonia entre professor-aluno.
Os alunos surdos realizam passeios juntamente com as crianças ouvintes, participando de igual para igual. Os alunos surdos assim se sentem parte integrante da comunidade escolar.
LIBRAS
A LIBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa,
e sim uma língua à parte. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa Língua.
Consciência Fonológica ll
Consciência Fonológica
sábado, 9 de janeiro de 2010
ANALISANDO UMA NARRATIVA
Estimular a oralidade, as narrativas é de grande importância para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois envolve a memória, expressões orais gestuais, a criatividade, diálogos mais argumentativos e a imaginação, fazendo-a trazer para a sua realidade, suas invenções, trazendo fatos de suas vivências para sua história. A oralidade deve ser incentivada com a finalidade de aperfeiçoar a expressão oral, fazer distinção do real e imaginário e desenvolver a criatividade.
Como diz no texto de Thaís Gurgel: “A criança brinca com sua realidade...É saudável a criança misturar realidade e ficção.
A ÉTICA DO PROFESSOR AO AVALIAR
O professor deve assumir o papel de orientador, criar condições para que o aluno avalie seu contexto e crie, proporcionando diálogo e cooperação de forma participativa. Tem o papel de facilitador da aprendizagem criando condições para que o aluno se desenvolva. Aceita seu aluno como é, valorizando seus conhecimentos, seu desenvolvimento e suas descobertas. É valorizado o contexto individual de cada aluno.
TIPOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação mediadora enquanto dialógica, vai conceber o conhecimento como apropriação do saber do aluno e também pelo professor, como – ação – reflexão – ação que se passa na sala de aula em direção a um saber aprimorado, enriquecido, carregado de significados e de compreensão. Aponta as reais dificuldades dos alunos, valoriza seu crescimento gradual.
Outras formas de avaliação seriam:
* a avaliação classificatória tem caráter seletivo e competitivo, não atende aos propósitos da avaliação da aprendizagem e da educação. Sua função é classificar, atribuir nota ao aluno.
* a avaliação reducionista é aquela que utiliza como instrumento provas ou exames em determinados períodos do ano, deixa de avaliar o processo contínuo do aluno presente em todas as atividades escolares, privilegiando a memorização deixando de lado os outros aspectos da inteligência.
* a avaliação unilateral promove a visão onde apenas o aluno é sistematicamente avaliado por todos. Nesse pressuposto, não existe a função pedagógica da avaliação, pois a tomada de decisão é apenas classificar - aprovar ou reprovar.
Rogers (1985,p.197), diz que: a escola precisa “respeitar e valorizar o estudante, compreender o que a sua experiência escolar representa para ele”.
Sobre avaliar
Utilizo os resultados da avaliação para identificar onde meu aluno está apresentando dificuldade, pois assim é mais fácil diagnosticar e poder interferir de maneira mais próxima do meu aluno. Mas também utilizo-a para analizsar meu trabalho.
Acredito que devemos aperfeiçoar nossa posição de avaliação dando menos ênfase para as notas e valorizar mais o crescimento do nosso aluno como um todo. Como diz Lúdke: “ele aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega(...) E nós professores precisamos estar atenta a isso e favorecer a aprendizagem contínua.
A avaliação é uma parte integrante do processo ensino–aprendizagem, abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno e, também os objetivos, a estrutura e o funcionamento da escola e do sistema de ensino.
A avaliação vista como diagnóstico contínuo e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que realmente o aluno aprenda.