domingo, 5 de dezembro de 2010

Experiência com inclusão

Nesta postagem feita em agosto de 2009,, destaco o trabalho com alunos portadores de deficiência física que é um trabalho bastante desgasntante , mas muito compensador pelo fato de que estes alunos reconhecem o esforço do professor em ajudá-los e estes mostram muito mais esforço com as atividades do que os demais alunos que não apresentam nenhuma deficiência. Mas esta postagem so me fez querer destacar outro tipo de experiencia que tive , que foi meu primeiro trabalho com um aluno que não apresentava deficiência física, mas transtorno bipolar e psicose.
Foi uma esperiencia que não quero passar outra vez ,mas me fez refletir sobre meu trabalho e pelas dificuldades que um professor tem de enfrentar no seu dia a dia. Por mais que eu tivesse curso sobre alunos de inclusão, a pratica é que mostra realmente se estamos preparados ou não para encarar as situações. Me vi quase que diariamente sem saber o que fazer para solucionar os problemas que eram muitos, principalmente de agressão física a mim e aos outros alunos. Certo dia conversando com a coordenadora, já em profundo sentimento de desespero e choro, disse a ela ou é ele ou eu, pois já não aguentava mais. quando no outro dia estava ele em minha sala novamente como se nada tivesse acontecido e vi que minhas forças , quanto ao fato de ele ou eu , não foram capazes de tirá-lo da minha sala.
Percebi que tinha que encarar o fato sozinha e contar com o pais nas horas de mais dificuldade. Encaminhamentos, conselho tutelar, promotoria de nada adiantaram para amenizar o problema. O fato era que ele estava em minha sala colocando em risco os outros alunos, pois era muito violento.
O ano chegou ao fim , ele foi aprovado , pois no segundo ano o objetivo era ler e escrever e isto ele sabia e hoje no terceiro ano continua fazendo as mesmas coisas.
Tenho no corpo cicatrizes deixadas por este aluno e na consciência, traumas que não quero passar outra vez.
Tudo isto serviu para eu perceber se de fato poderia continuar como professora ou não. E hoje posso dizer que esta situação não me fez sair do caminho , pelo contrário, me fez perceber que sou mais forte e agora experiente nesta area, que busquei estudar para poder proceder corretamente com ele.
Posso dizer que a psicose não é um problema que a escola pode resolver , o que a escola pode fazer é conhecer esta doença e encaminhar , com a ajuda dos pais para especialistas que ajudem a amenizar o dia a dia de sala de aula.

http://peadportfolio156718.blogspot.com/2009/08/experiencia-com-inclusao-deficiencia.html

Sobre narrativas

Revendo uma postagem feita em janeiro de 2010, percebo o quanto vale o incentivo e o observar uma criança. A postagem destaca a importância de valorizar as falas , pois trazem informações e ajudam a formar a autonomia da criança.Pois bem, observando meus alunos, posso dizer que muitos que tem um bom desempenho em sala de aula são estimulados em casa por conversa do dia a dia com os pais sobre como foi a aula, ou por intermédio de leituras antes de dormir, ou na participação de reuniões em família, onde é dada a criança um espaço para se expressar.
E fica muito claro perceber nos alunos quando isto não acontece. Alunos que não são incentivados ao mínimo diálogo em casa para saber ao menos como foi o dia na escola, também na sala de aula, não argumentam ou tem muita dificuldade de se expressarem. E isto não é so na questão oral, é também na escrita que se percebe quando o aluno não escreve ou não tem um pensamento organizado . O professor deve interferir muito neste sentido ao ler muito em sala de aula e questionar esta criança para que exponha seus comentários e desenvolva sua oralidade.
Em minha vida pessoal percebo isto muito claramente com minha filha de 2 anos e 10 meses. Ela é extremamente falante, e adora contar ou ouvir histórias. Reconta fatos que ouviu e reconta hist´torias relatando pequenos detalhes ou trazendo para sua contação informações que acha , que ficam mais interessantes. É organizada em seus pensamento e critica quando não é contada uma históri da maneira que conhece. Mas isto so acontece porque ela é estimulada em casa!

http://peadportfolio156718.blogspot.com/2010/01/analisando-uma-narrativa.html

Sempre aprendendo

Na interdisciplina de linguagem aprendi muito sobre a consciência fonológica, pois antes não coompreendia muito bem . É muito importante para mim como professora de séries iniciais ter este conhecimento para saber a hora certa de interferir na aprendizagem do aluno , sabendo que tipos de atividades pode ser oferecida a ele , para que avance no seu processo de alfabetização.
"Pesquisas das últimas décadas apontam que a criança formula hipóteses e constrói conhecimentos ao se familiarizar com as formas de escrita do dia-a-dia e ao refletir, com o professor, sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita".
Neste contexto tenho uma função muito importante na mediação da suas produções.

http://peadportfolio156718.blogspot.com/2010/01/consciencia-fonologica.html


http://peadportfolio156718.blogspot.com/2010/01/consciencia-fonologica-ll.html

A importância de observar

Segundo Piaget, "o sujeito é ativo na sua essência, e sua inteligência se constrói nas relações com o objeto do meio físico e social”.
Analisando minha postagem de março de 2010, resgato a informação sobre a importância de fazer um diagnóstico inicial para com isso aproveitar ao máximo o dia adia na sala de aula. É preciso conhecer a fundo meu aluno, para que possa fazer um bom trabalho, saber de suas habilidades, limites, medos e angustias, como é emocionalmente. e com isso fazer com que consigam conhecer a mim também , pois quando há entrega de ambas as partes, sem recios ou medos é possível criar um elo de aproximação e assim tornar a aprendizagem mais significativa.
Não é possível desenvolver a habilidade cognitiva e a social sem que a emoção seja trabalhada. Trabalhar emoção requer paciência. é diferente de uma simples memorização, em que o aluno é obrigado a estudar determinado assunto para a prova, decorar conceitos, e o problema esta resolvido. "A emoção trabalha com a libertação da pessoa humana. A emoção é a busca do foco interior e exterior, de uma relaçao do ser humano com ele mesmo e com o outro, o que dá trabalho, demanda tempo e esforço , mas que significa o passaporte para a conquista da autonomia."(Chalita,pag 194,2001)
Se tenho a oportunidade de conhecer meu aluno, saber sobre sua família, suas limitações, tenho como intervir de forma mais próxima, sem fazer com este aluno sinta vergonha, ou crie algum tipo de sentimento que lje cause bloqueio , impedindo de participar da aula com entusiasmo.
Como diz Lúdke “ele aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega(...)
Conhecendo meu aluno posso fazê-lo com que desenvolva ao máximo seu potencial e consiga ober uma parendiagem mais significativa cognitiva e emocionamente.

http://peadportfolio156718.blogspot.com/2010/03/observando-meus-alunos.html

Planejando

Revendo a postagem sobre a tarefa de planejar , reconheço que esta é a tarefa mais importante que o professor deve ter consciente , pois é a base de um bom trabalho. Cada vez mis percebo que esta tarefa me da mais segurança e faz perceber ao longo do processo o que realmente é valido ou não. Justamente porque tenho duas turmas e vejo que não é posssívle utilizar o mesmo planejamneto com as duas. ambas tem interesses diferentes e apresentam diferentes formas de chegar aos objetivos que desejam. A postagem feita em janeiro de 2010 só vem a reforçar este pensamento e me assegurar desta afirmação como profissinal.

http://peadportfolio156718.blogspot.com/2010/01/tarefa-de-planejar.html

sábado, 4 de dezembro de 2010

Questões etnicos raciais

Revendo esta postagem feita em agosto de 2009, lembrei de um trabalho que desenvolvi com meus alunos no estagio, assunto que deu origem a um PA , e que foi de muito bom resultado. Os alunos gostaram e aprenderam com suas pesquisa e eu também. Acredito que é muito importante realizar um trabalho onde os alunos tem a oportunidade de pesquisar sua história e sua origempara aprender a respeitar e valorizar as outras pessoas. E isto foi feito no desenvolvimento deste trbalho, posi muitos alunos que eram de origem negra ou índia, não aceitavam esta origem e com este trabalho eles mudaram o pensamento e no final do projeto tinham orgulho de serem daquela origem. Inclusive quando vimos um vídeo e aprenderam que muitas palavras que falamos hoje são de origem africana. Destaco abaixo uma parte dos comentários da semana que desenvolvi esse projeto, que esta em meu pbwork de estágio.
>Nesta semana os alunos trabalharam bastante e percebi que se esforçaram para coletar materiais e informações para conhecer suas origens. Não foi uma tarefa muito fácil, mas deu para preceber o quanto eles tem capacidades para pesquisa , ou seja, para ir atás daquilo que lhes trazem curiosidade. A ideia principal desde o inicio, era conhecer sobre cada origem, de onde vieram e por quê, e quais constumes ainda cultivamos ou se ainda temos algum conosco. Gostaram de trabalhar com mapas e organizar os cartazes.
Consegui , nesta semana, uma aula extra de informática para que eles pudessem pesquisar sozinhos suas origens. Quando fui marcar a aula, o professor de informática comentou que eles não conseguiriam fazer sozinhos uma pesquisa, e eu fiquei surpresa com o comentário, pois muitos usam em casa sozinhos o computador. E na quarta-feira, no dia da aula, fizeram tudo certo. Conseguiram pesquisar fotos, cada um de sua origem. Expliquei onde deveriam começar a pesquisa, em que local digitar a palavra, e alguns já sabiam. Mesmo quem ainda não esta alfabetizado, conseguiu fazer a pesquisa, seguindo a caminho que combinamos. Percebi que gostaram muito de ver como são as pessoas que moram no local de origem da sua etnia, ou seja, suas características, costumes, o que comem, roupas, etc. Quando voltamos para a sala, estavam motivados para montar os cartazes sobre o que aprenderam. Selecionaram algumas imagens para colocarem nos cartazes. Quando visualiaram o vídeo que eu trouxe, sobre:"A canção do dicionário"- (Cocoricó TV Cultura), ele ficaram muitos surpresos com as palavras que falamos , pois são formadas de várias origens. Cada povo influenciou na nossa língua. E como nós temos uma história, a língua também tem.

http://peadportfolio156718.blogspot.com/2009/08/escola-e-as-questoes-raciais-e-morais.html

http://peadportfolio156718.blogspot.com/2009/08/trabalho-com-mosaico.html

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Refletindo sobre a EJA

Revendo uma postagem de dezembro de 2009 sobre a realidade no ensino da EJA, percebo que ainda hoje o número de alunos que procuram ensino é maior em jovens do que em adultos. Devido ao número que defasados que esta crescendo no ensino fundamental, os alunos jovens entre 15 e 17 anos param de estudar já na 7º serie e recorrem ao EJA para completar os estudos, alegando que não tem mais paciência para conviver com colegas no diurno e que a noite o ensino e mais fácil.
Apesar destes comentários lastimáveis , os adultos que procuram o ensino noturno , trazem consigo um objetivo maior que é a busca da qualificação intelectual , e pessoal para garantir o trabalho e quem sabe , uma promoção profissional. Os jovens não valorizam tanto o ensino quanto os adultos, mas o mais certo é que um dia a realidade bate a porta.

http://peadportfolio156718.blogspot.com/2009/12/realidade-no-ensino-da-eja.html