quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O trabalho com EJA

Sabemos que os professores da EJA encontram diversas dificuldades como a falta de motivação, falta de material adequado e até mesmo falta de formação dos profissionais para alfabetizarem jovens e adultos.A maioria dos estudantes da EJA são trabalhadores que não tiveram oportunidade de estudar quando crianças. Preocupados com a alfabetização desses educandos foram testadas novas práticas de ensino e aprendizagem no sentido do aprimoramento do método de ensinar a ler e a escrever a esses adultos.Paulo Freire afirma que as práticas em sala de aula devem estar ligadas com a realidade dos alunos e o processo de aprendizagem deve ser dinâmico e ativo.Esses alunos são sujeitos com experiência de vida, que deve ser levada em consideração na hora de alfabetizar. Aprender a ler e a escrever é refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever sobre o profundo significado da linguagem.
Acredito que o professor precisa considerar a realidade em que esses alunos vivem. É preciso ter um planejamento diferenciado que consiga atingir as necessidades desses alunos e ao mesmo tempo, trabalhar em cima das dificuldades que eles trazem. É preciso muito paciência e atenção especial a cada aluno, para que ele se sinta inserido na turma, para que ele se sinta valorizado e para que ele possa se sentir à vontade para expor qualquer problema ou dificuldade. Chamou-me a atenção que a aquisição da escrita é uma aquisição conceitual para crianças e adultos, construída pelo sujeito nas relações com o meio. Emília Ferreiro e Ana Teberosky encontraram os mesmos estágios de concepção sobre a escrita em adultos já identificada em crianças.Esses estágios se sucedem ao longo do processo de domínio da escrita.*escrita pré-silábica;*escrita silábica;*escrita silábico-alfabética*escrita alfabética

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